Até 2025, a Prefeitura de Curitiba quer dobrar a malha de vias destinadas a deslocamentos com bicicletas, chegando, assim, a uma estrutura cicloviária de 408 km. Pelo menos é isso que está no Plano de Estrutura Cicloviária, apresentado pelo prefeito Rafael Greca nesta segunda-feira (4). “As novas estruturas cicloviárias têm como prioridade a intermodalidade, de forma a favorecer a integração da bicicleta à rede de transporte público e aos demais modais”, observa o presidente do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), Luiz Fernando Jamur.
+ Fique esperto! Perdeu as últimas notícias sobre segurança, esportes, celebridades e o resumo das novelas? Clique agora e se atualize com a Tribuna do Paraná!
Primeira etapa inicia neste ano
Já neste ano, a administração municipal pretende implementar a primeira etapa do plano, ampliando em quase 14% a estrutura já existente. Com isso, serão mais 28,8 km com ligações importantes e integradas aos eixos de transporte da Avenida República Argentina e Rua Padre Anchieta a universidades e locais de grande fluxo de pessoas.
Só com a realização da primeira etapa do plano, Curitiba chegará a um porcentual de 4,93% de vias urbanas destinadas à ciclomobilidade. O número é bem próximo aos 5% preconizados pela legislação que determina a construção de ciclofaixas e ciclovias de maneira integrada ao transporte coletivo. Hoje, a extensão da estrutura cicloviária implantada na cidade equivale a 4,34% da malha viária.
“Com o plano finalizado, a cidade passará a ter uma estrutura de vias para bicicletas correspondente a 8,5% do total dos 4,8 mil km da malha viária. Vamos superar o índice previsto na legislação promovendo a integração intermodal definida no plano de mobilidade da cidade”, observou Jamur.
+Leia também: Bicicleta de uso compartilhado vai parar dentro de rio, em ação de vandalismo
Estruturas previstas
De acordo com a Prefeitura, estarão neste traçado 9,5 km de ciclofaixas junto ao eixo Centro-Oeste de transporte, ligando a região central à Universidade Positivo e à UTFPR; 6 km de ciclofaixas da Praça do Japão à Fazendinha, pelo eixo da República Argentina; 1,4 km integrando a Praça do Japão ao Santa Quitéria, permitindo a ligação via 7 de setembro e Arthur Bernardes; 5,8 km de ciclovias na extensão da Linha Verde Norte, desde as proximidades da Avenida Victor Ferreira do Amaral até a estação Atuba; 3,5 km no trecho intercampi da UFPR, integrando as unidades de Agrárias e Comunicação, na região do Cabral, Juvevê e Hugo Lange; e 2,6 km na ligação Tarumã/Linha Verde, no entorno do empreendimento do Park Jóquei Shopping, completando os 28,8 quilômetros de estruturas cicloviárias previstas para 2019.
Atualmente, Curitiba tem hoje 208,5 km de estrutura cicloviária, sendo: 100,8 km de calçadas compartilhadas (48,3% da rede total); 31,1km de ciclovias (14,9% em relação à rede total); 25,1 km de ciclofaixa sobre a calçada (12% do total); 19,6 km de ciclofaixa na via lenta (9,4% do total); 18,7 km de ciclofaixas (9% do total); 11,7 km de ciclorrotas (5,6% do total) e 1,5 km sem caracterização (0,7% do total).
+ APP da Tribuna: as notícias de Curitiba e região e do trio de ferro com muita agilidade e sem pesar na memória do seu celular. Baixe agora e experimente!
Bicicletários em terminais
Além disso, o novo terminal de transporte do Tatuquara, com obras já encaminhadas, terá bicicletário com 108 vagas e estrutura de vestiário para atender aos ciclistas. Nos terminais do Hauer e Campina do Siqueira, que serão reconstruídos, haverá mais 108 vagas em cada e estruturas de vestiários.
“A meta é estabelecer uma estrutura cicloviária lógica em função dos deslocamentos e da disponibilidade da rede integrada de transporte (RIT) promovendo o máximo de conexões possíveis, buscando qualidade e segurança, incluindo estruturas de apoio ao ciclista”, reforça Jamur.
Ônibus passa e carro aparece capotando no Portão! Câmera flagrou tudo!