Você já ouviu falar do SignWriting, a escrita das línguas de sinais? Criado há 50 anos, o sistema pode ser comparado ao alfabeto da pessoa surda. Ou seja, é a representação gráfica dos movimentos das mãos, expressões faciais e posturas corporais usados na comunicação da Língua Brasileira de Sinais (Libras) ou nas demais línguas gestuais existentes no mundo.

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Na Câmara Municipal de Curitiba (CMC), começa a tramitar projeto de lei que poderá tornar obrigatória a aplicação do sistema SignWriting (SW) na sinalização de espaços e bens públicos.  A escrita da Libras seria usada nas placas indicativas de ruas, praças, pontos turísticos, prédios públicos e do transporte público da capital do Paraná.

Fonte: www.signwriting.org

Conforme a proposta de lei, a ideia é garantir o direito de ir e vir da pessoa surda, com autonomia. “Observa-se que a quantidade de placas de sinalizações de uma cidade denota organização na mobilidade da população, seja de pedestres, ciclistas ou condutores de veículos. Na cidade de Curitiba, identifica-se a existência de algumas sinalizações em braille e para as pessoas que possuem impedimento na locomoção. Porém, não existem sinalizações específicas para as pessoas surdas”, pontua a justificativa do projeto (005.00110.2024).

As placas de sinalizações desempenham um dos recursos fundamentais para garantir a inclusão dos surdos, […] o SW não são apenas meros símbolos, mas meios de comunicação visual que promovem a inclusão, comunicação, independência aos surdos e acessibilidade”, reforça a proposição. A justificativa cita, ainda, que a Libras é reconhecida por legislação federal e que possui as características das demais línguas orais existentes no mundo.

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Se o projeto for aprovado pelos vereadores e sancionado pelo prefeito, a lei começa a valer 90 dias depois da publicação no Diário Oficial do Município (DOM). A iniciativa é de autoria de Pier Petruzziello (PP).

Qual o caminho até o projeto para se tornar lei?

O projeto de lei foi protocolado no dia 25 de julho. Inicialmente, ele receberá uma instrução técnica da Procuradoria Jurídica (Projuris) da Câmara de Curitiba. Na sequência, poderá ter o trâmite liberado ou ser arquivado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Se prosperar, outros colegiados temáticos emitirão parecer à matéria. Não há um tempo determinado para que a votação chegue ao plenário da Casa.

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O teor dos projetos de lei é de responsabilidade do mandato parlamentar. A divulgação deles faz parte da política de transparência do Legislativo, pautada na promoção do debate público e aberto sobre o trabalho dos vereadores. Atenta ao princípio constitucional da publicidade, a Diretoria de Comunicação Social segue a instrução normativa 3/2022.

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