O novo decreto de bandeira laranja que permite a reabertura dos restaurantes de Curitiba para o atendimento presencial, que entrou em vigor nesta quarta (9), liberou também o funcionamento aos domingos – mas apenas com reservas prévias.
A autorização é um pedido que vinha sendo feito constantemente por empresários da cidade, que tem neste dia da semana um dos principais para a geração de receita. No entanto, essa concessão exclusiva ao setor de restaurantes traz também uma grande responsabilidade para se evitar que a suspensão seja retomada.
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Para isso, Luciano Bartolomeu, diretor-executivo da seccional paranaense da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-PR), é necessário que os estabelecimentos sigam as regras e implantem as medidas impostas para que não haja um retrocesso na decisão.
“Os restaurantes vão ter que deixar bem claro aos clientes, nas suas redes sociais e em placas e cartazes nos estabelecimentos, que o atendimento no domingo será apenas com reservas, sem autorizar a entrada de clientes que não tenham feito esse agendamento prévio. Os locais vão ser fiscalizados e vão ser penalizados se os fiscais constatarem filas, não queremos isso e nem um retrocesso na bandeira”, diz.
Além de orientar e disciplinar os clientes sobre esta particularidade do decreto, os restaurantes precisam definir como será o processo de reservas prévias. Alguns já têm seus próprios processos de agendamento, mas outros ainda devem implantar este sistema.
Para auxiliar nisso, a Abrasel-PR fez uma parceria com a startup curitibana FastGet que oferece um sistema de reservas sem custos por um período de 21 dias, para que os restaurantes consigam oferecer desde já aos clientes.
Como funciona
O sistema da FastGet, que funciona direto no navegador sem precisar instalar aplicativo ou software, tem uma interface intuitiva e é totalmente configurável de acordo com a necessidade do restaurante. Nele é possível escolher quais dias, horários, duração e tempo mínimo ou máximo de antecedência para fazer a reserva de uma mesa.
Após a configuração, o sistema gera um link encurtado que pode ser compartilhado em publicações nas redes sociais para que os clientes entrem e escolham as reservas oferecidas.
“As reservas são feitas instantaneamente, totalmente online. O estabelecimento pode trabalhar com uma aprovação automática, em que o próprio sistema faz o controle das vagas, enviando mensagem para a confirmação da reserva, ou todo manual em que o dono acessa uma lista e vai aprovando as que tem interesse”, explica Leandro Pirolo, sócio-fundador da FastGet.
A tecnologia coleta dados como o nome do cliente, o telefone e o e-mail, e depois comunica a ele a necessidade de confirmar a reserva. Também informa que há uma tolerância de tempo para manter o agendamento.
Para Luciano Bartolomeu, a implantação deste e de outros sistemas de reservas é importante para que os restaurantes não passem por mais limitações futuras, já que os números de contágio da pandemia seguem altos e a própria prefeitura alertou que medidas restritivas podem ser implantadas de novo.
“Essa tecnologia já é adotada em outras cidades e em outros países, facilita a rotina do cliente e ajuda a evitar que os restaurantes sejam penalizados. As pessoas estão procurando locais em que se sintam seguras para frequentar, quem não oferecer isso vai ficar para trás”, conclui.
Após o período de testes, os restaurantes que decidirem continuar com o sistema terão uma mensalidade de R$ 59, sem nenhuma taxa a mais. Além da plataforma de reservas, a FastGet também oferece outras funcionalidades que podem ser contratadas em módulos com o mesmo período de gratuidade, como cardápio digital, sistema de pagamentos, entre outros.