As ruas de Curitiba estão cada vez mais vazias com a quarentena da população por causa do risco de contágio do coronavírus. O Centro parece uma cidade fantasma, com lojas fechadas e pouquíssimas pessoas circulando.
Talvez a imagem que mais simbolize o esvaziamento da cidade seja o da Avenida Visconde de Guarapuava sem carro algum em pleno horário de rush no início da manhã. Em dias normais, a Visconde chega a ter fluxo de 3,7 mil veículos por hora em horários de pico.
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Nas feiras livres, que ainda estão liberadas de funcionar, poucos fregueses apareceram nesta terça-feira (24) para fazer compras. As barracas, aliás, como na Feira da Praça Ouvidor Pardinho, no Centro, estão com uma distância de em torno de 2 metros umas das outras, justamente para evitar a aproximação de pessoas.
Nos terminais, como o do Cabral, os passageiros são raros. Só mesmo quem precisa trabalhar, como funcionários de hospitais, supermercados, padarias e postos de combustíveis, entre outros serviços essenciais, embarcam nos ônibus.
Apesar das imagens estranhas, as ruas vazias mostram que o curitibano está dando o exemplo e seguindo a recomendação do Ministério da Saúde para que todos fiquemos em casa para evitar o contágio do coronavírus.
Como prevenir a contaminação por coronavírus
- Lavar as mãos com frequência/ ou utilizar álcool 70%, principalmente antes de consumir algum alimento;
- Utilizar lenço descartável para higiene nasal;
- Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;
- Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca, higienizar as mãos após tossir ou espirrar;
- Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;
- Manter ambientes bem ventilados, evitar contato próximo com pessoas que apresentem sinais ou sintomas da doença;
- Evitar contato próximo com animais selvagens e animais doentes em fazendas ou criações;
- Pessoas com sintomas de infecção respiratória aguda devem praticar etiqueta respiratória (cobrir a boca e nariz ao tossir e espirrar, preferencialmente com lenços descartáveis, e depois lavar as mãos).