No pedal

Curitiba de bicicleta! Conheça roteiros para “desbravar” a cidade com segurança

As ciclofaixas e ciclovias são parte dos roteiros sugeridos pelo Guia Curta Curitiba Pedalando. Foto: Cesar Brustolin/SMCS/Divulgação

Curitiba soma, atualmente, 208 km de ciclovias que cortam a cidade e oferecem a possibilidade de conhecer pontos importantes da capital do estado na força do pedal. A Secretaria Municipal de Esporte, Lazer e Juventude (Smelj) programou, para todo este ano, 200 passeios noturnos de bicicleta, mais três Pedalas Metropolitanos, dois Pedala Tours, 21 Passeios Ciclísticos e outros 296 programas que envolvem percurso de bicicleta para crianças.

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Se você é mais um adepto de uma boa pedalada pela cidade, seja nos momentos de folga, por puro lazer ou como uma prática esportiva, é fundamental que essa atividade seja desenvolvida com o mínimo de risco possível. Assim, antes de montar em sua bicicleta na ciclovia ou na ciclofaixa, é fundamental observar todos os quesitos de segurança:

– Nunca pedale na contramão; siga sempre no fluxo correto do trânsito;

– O pedestre sempre tem preferência, em qualquer ocasião;

– Nunca avance o sinal e não pedale pela calçada;

– Ultrapasse sempre pela esquerda;

– Utilize sempre o equipamento adequado para pedalar: capacete, luvas, óculos (oferecem proteção contra o sol, areia, insetos ou qualquer sujeira que possa atingir os olhos durante o trajeto), espelhos retrovisores, buzina, faróis e lanternas, sobretudo para quem prefere os passeios noturnos. Roupas refletivas, como jaquetas e coletes, ajudam a aumentar sua visibilidade durante a noite.

Foto: Antônio More / Arquivo/Gazeta do Povo

Curitiba no pedal

Retomadas em fevereiro após paralisações devido à pandemia da covid-19, as atividades noturnas do Pedala Curitiba envolvem grupos de ciclistas que se reúnem em alguns bairros para pedalar juntos e em segurança por ruas e avenidas da cidade. Os grupos noturnos já se transformaram em uma tradição nas grandes cidades, e em Curitiba não é diferente. Ao longo de toda semana, turmas saem de cantos diferentes da capital para passeios organizados, com grupos de apoio em casos de problemas com as bicicletas e até em eventuais acidentes.

Mas para quem prefere a luz do dia para aproveitar melhor os pontos turísticos e as belezas da cidade, a prefeitura criou o guia Curta Curitiba Pedalando. Parte integrante da coleção Curta Curitiba, o roteiro oferece passeios com graus diferentes de dificuldade, e está disponível de forma gratuita no site do Instituto Municipal de Turismo. Feito para moradores e turistas, o guia oferece informações em português, inglês e espanhol.

Roteiros

Na lista de passeios indicados pelo guia estão o Roteiro Parques e Bosques Norte. Com nível 2 de dificuldade, parte do Passeio Público até o Parque Tingui, em um trajeto de 17,5 km (ida e volta). No caminho, o ciclista passa pelo Bosque João Paulo II, pelo Museu Oscar Niemeyer, o Parque São Lourenço, a Ópera de Arame e a Pedreira Paulo Leminski, entre outros locais conhecidos de moradores e turistas.

Já o Roteiro do Jardim Botânico, de nível 1, que também sai do Passeio Público, soma 16,5 km (ida e volta), e contempla os parques São Lourenço e da Barreirinha, o Bosque João Paulo II e a Praça das Nações, que oferece uma bela vista da cidade e a possibilidade de curtir um painel do artista plástico Poty Lazzarotto.

Para quem deseja uma pedalada mais puxada, o Roteiro Parques e Bosques Sul, de nível 3, soma 36 km (ida e volta) em um circuito que envolve o Bosque do Trabalhador, a rua João Bettega, a Praça Zumbi dos Palmares e o Memorial Africano, a ciclovia da Linha Verde e o Bosque Reinhard Maack, aberto apenas aos finais de semana.

O material oferece também orientações importantes para que o passeio seja feito da forma mais segura possível, incluindo o Código de Trânsito, conhecimento obrigatório para o ciclista, mais dicas sobre uso do equipamento correto a ser usado nas pedaladas. O guia explica, por exemplo, que em parques e calçadões, como na Rua XV de Novembro e no Largo da Ordem, por não haver ciclofaixa ou ciclovia, é obrigatório andar ‘desmontado’. Explica ainda as características da Via Calma, sua origem e os locais na cidade onde ela está estabelecida.

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