Curitiba anunciou, nesta quinta-feira (11), a compra de 70 ônibus exclusivamente elétricos por um valor de R$ 200 milhões. Nas redes sociais o anúncio dos novos veículos levantou a dúvida de Curitibanos. E a passagem, vai subir? Rafael Greca, prefeito da cidade, garantiu que pelo menos até o fim de 2024 permanece em R$ 6.
“Vai pra quanto a passagem agora? R$10,00?”. O questionamento foi feito por um seguidor na página pessoal de Rafael Greca no Facebook. A resposta de Greca pintou na sequência: “Neste ano e no próximo não pretendemos dar aumento de tarifa”, garantiu Greca. O seguidor então respondeu: “Já está beirando”.
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“A ideia é que não tenhamos aumento, temos condição de fazer isso”, garantiu Rafael Greca no lançamento dos veículos, que devem ser utilizados no primeiro anel do Inter 2, segundo Greca disse nas redes sociais.
O presidente da Urbanização de Curitiba (Urbs), Ogeny Pedro Maia Neto explicou que os primeiros elétricos devem entrar em operação em meados do próximo ano. “então não teremos impacto na tarifa até o fim de 2024”, garantiu.
Segundo ele, apesar de ser mais caro que o veículo tradicional, o ônibus elétrico tem menor custo de manutenção e uma vida útil entre 16 e 18 anos, contra dez anos dos modelos a combustão. Destes 70 veículos, 28 serão articulados e 42 modelos Padron – para atuar em todas as regiões da cidade.
Para manter a tarifa a R$ 6, segundo a prefeitura, o subsídio previsto para o sistema de Curitiba em 2023 é de cerca de R$ 200 milhões. O recurso é para bancar a diferença entre a tarifa paga pelo usuário (R$ 6) e a tarifa técnica (R$ 7,32) que representa os custos reais do sistema.