O cruzamento das ruas Laudelino Ferreira Lopes e José Zaleski, no bairro Capão Raso, em Curitiba, conta com um novo semáforo, instalado na terça-feira (16). A mudança, segundo a prefeitura, foi realizada para melhorar a segurança viária para pedestres e motoristas.
LEIA AINDA – Vereadores pressionam prefeitura para liberar uso de calçadas por bares e restaurantes
A instalação do equipamento foi feita pela Superintendência de Trânsito de Curitiba (Setran), após estudos de impacto de um novo polo gerador de tráfego – um supermercado inaugurado na região. A instalação do equipamento, neste caso, é uma das medidas mitigadoras e compensatórias para o trânsito. O semáforo no Capão Raso também atende às solicitações dos moradores, que enfrentavam dificuldades para transitar pela região.
“O semáforo tem a função de garantir o direito de passagem. Quando o fluxo começa a ficar mais intenso e passa a demorar mais para que as pessoas consigam realizar a travessia, é feita a instalação do dispositivo para ajudar na organização e segurança”, comentou o diretor de Planejamento e Operação da Setran, Pedro Darci da Silva Junior.
VIU ESSA? Ciclone extratropical dá lugar para massa de ar frio no Paraná; Temperaturas vão despencar
Segundo o diretor, a falta de respeito à sinalização e o excesso de velocidade no local também foram determinantes para a instalação.
Além do novo supermercado instalado na região, em outubro de 2023, o bairro recebeu o binário José Zaleski/Odair Pazello, o que também modificou o tráfego.
Semáforos de Curitiba
Atualmente, Curitiba tem aproximadamente 1.300 cruzamentos semaforizados. Desde 2017, foram instalados 122 novos, incluindo 30 semáforos sonoros e com maior tempo de abertura para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida. Além disso, 242 semáforos já existentes foram revitalizados neste período.
Intervenções no trânsito
De acordo com a prefeitura, intervenções como essa no trânsito da cidade são sempre precedidas por estudos técnicos que analisam o fluxo de veículos, pedestres e o impacto no tráfego. Essas análises se baseiam no monitoramento realizado pela Superintendência de Trânsito, bem como nas solicitações recebidas pela Central 156 de Atendimento ao Cidadão, Fala Curitiba e outros canais da Prefeitura.