A falta de atenção e a irresponsabilidade dos motoristas no trânsito têm preocupado os pedestres que circulam pelo bairro Cabral, em Curitiba. Na última segunda-feira (10) um acidente envolvendo dois carros no cruzamento das ruas Deputado Joaquim José Pedrosa Pedrosa com a Dr. Manoel Pedro deixou em alerta quem anda nas calçadas da região. Por sorte, ninguém ficou ferido.
Neste trecho, existe uma faixa de conversão obrigatória para a esquerda. Entretanto, quando a sinalização é desrespeitada acontece algum acidente.
A rua Deputado Joaquim José Pedrosa Pedrosa possui quatro faixas, ela é conhecida como a rápida do Cabral, sentido Santa Cândida. No cruzamento com a rua Dr. Manoel, que segue em direção ao bairro Ahú, a faixa da esquerda da rápida tem a sinalização de conversão obrigatória à esquerda.
“Pra gente que anda ali como pedestre, a gente acaba ficando inseguro porque aquela contenção não adianta nada, não é um muro, não é nada, é um alumínio assim, sabe! Se tiver pedestre ali, que tem um monte, a circulação é enorme também de pedestres ali, pode perfeitamente acontecer um acidente, e Deus me livre”, alerta a Elisângela Pinto, 51 anos, moradora há 13 anos da região.
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Para evitar danos em acidentes, grades de proteção já tinham sido instaladas em prédio
A publicitária conta que na esquina do edifício Solar dos Alamos, que fica neste cruzamento, tem umas alças de proteção porque os acidentes são recorrentes.
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“Antes disso tinha acontecido um acidente com um ônibus e um carro, né? E aí eles colocaram essas grades assim porque já tinham batido na grade do prédio e tinham destruído. E ontem foi a mesma coisa. Eu passeio por ali com a minha cachorra, quando eu lembro eu saio correndo dali, porque a gente morre de medo de acontecer alguma coisa com alguém na calçada, porque é muito possível. Os carros vêm e sempre um fecha o outro ali e é sempre desatenção de alguém, porque tem sinalização na rua, tem placa de sinalização, tem um sinaleiro”.
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E aí, prefeitura?
Procurada pela reportagem da Tribuna do Paraná para falar sobre o assunto, a Prefeitura de Curitiba não se manifestou até o fechamento da matéria.