Criação da Central de Escoltas deve ser criada em breve

No máximo até a semana que vem, deverá ser aprovada a criação da Central de Escoltas de Presos, para regulamentar responsabilidades pelo transporte de presos em todo o Paraná. Isto deve evitar que policiais civis desviem de suas funções para escoltar presos às suas diversas atividades, dentre elas, as obrigações com a Justiça e tratamentos de saúde. Foi numa destas escoltas, para levar um preso ao dentista, que morreu o superintendente da delegacia de Campo Largo, Marcos Gogola, no dia 5 de setembro. Quando os comparsas do preso foram arrebatá-lo no consultório, bem no centro da cidade, um deles matou na hora o superintendente e baleou o agente de cadeia Marcus Vieira Nyhus.

A decisão da criação da Central de Escoltas se deu na noite de quarta-feira passada, em acordo firmado entre a Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SEJU), a Secretaria da Segurança Pública (SESP), por meio da Polícia Civil, e representantes dos sindicatos e associações dos policiais civis do Paraná.

Também na semana que vem, devem ser definidos critérios para diminuir a superlotação nas delegacias do Estado, com metas a curto, médio e longo prazos, como a realização de mutirões carcerários mensais e permanentes, a agilização do processo para contratação dos serviços de monitoramento eletrônico com a locação de 1000 tornozeleiras, a manutenção da prioridade na absorção pela SEJU de presos recapturados e a atualização dos dados do preso existentes no sistema da SESP, para agilizar a transferência de presos das delegacias para estabelecimentos penitenciários.

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