Prevenção

Cresce procura por vacina pneumocócica em Curitiba por causa do coronavírus

Foto: Pixabay.

A cada dia, novos casos do novo coronavírus aparecem não só em Curitiba como em todo o país. E na corrida pela prevenção, muita gente está indo além da higiene das mãos com água e sabão ou álcool gel. Nos últimos dias, a procura pela vacina pneumocócica (VPC13) tem aumentado nos laboratórios de Curitiba pelo público geral. Em 2019, 144 doses da vacina foram feitas pelo laboratório Frischmann Aisengart durante o mês de março. Este ano o número é quase seis vezes maior, 852 doses foram feitas até o dia último dia 20 de março. Mas afinal, no que essa vacina pode ajudar?

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Segundo o médico infectologista Jaime Rocha, a pneumocócica é indicada para pessoas que têm doença pulmonar, cardiovascular crônica e para pessoas com mais de 60 anos de idade. “Essas vacinas já eram indicadas para esses grupos, não protegem para a Covidi-19. Mas depois de um quadro de coronavírus, as bactérias podem se aproveitar e transformar a doença numa pneumonia por pneumococos”, explica o infectologista. Da mesma maneira, o médico alerta para a importância também da vacina da gripe.

De acordo com o laboratório Frischmann Aisengart, vacina pneumocócita conjugada 13-valente (VPC13) previne cerca de 90% das doenças graves como pneumonia, meningite e otite. É chamada comumente de Pneumo-13 porque é composta por 13 sorotipos de pneumococos. Em Curitiba, uma dose pode variar de R$ 223 a R$ 600. A vacina é indicada para maiores de 50 anos, crianças de 2 meses a 6 anos e adolescentes e adultos portadores de doenças crônicas.

Vacinação em dia

Diante da pandemia, o médico infectologista faz um alerta para a vacinação. “Morreram 15 pessoas de sarampo ano passado em nosso país, tinha vacina e as pessoas não se vacinaram. Morreram pessoas de febre amarela, tinha vacina e não se vacinaram. As pessoas só correm atrás de vacina quando já há um risco individual” desabafa o profissional. Para Rocha, a vacinação deveria estar sempre em dia.

Como prevenir a contaminação por coronavírus

  • Lavar as mãos com frequência/ ou utilizar álcool 70%, principalmente antes de consumir algum alimento;
  • Utilizar lenço descartável para higiene nasal;
  • Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;
  • Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca, higienizar as mãos após tossir ou espirrar;
  • Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;
  • Manter ambientes bem ventilados, evitar contato próximo com pessoas que apresentem sinais ou sintomas da doença;
  • Evitar contato próximo com animais selvagens e animais doentes em fazendas ou criações;
  • Pessoas com sintomas de infecção respiratória aguda devem praticar etiqueta respiratória (cobrir a boca e nariz ao tossir e espirrar, preferencialmente com lenços descartáveis, e depois lavar as mãos).

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