Um caso que parece história de filme ocorreu no bairro Cabral, em Curitiba, no feriado de 1.º de Maio, Dia do Trabalhador. Um homem com uma motosserra cortou seis árvores da espécie Ipê na Rua Guarda-Mor Lustosa, na altura do número 186, onde há um radar de velocidade no trânsito. Ninguém da região sabe dizer o porquê dos cortes das árvores. A Polícia Civil do Paraná (PCPR) investiga o caso.
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Segundo os comerciantes e moradores da vizinhança, o chamado “maluco da motosserra” foi visto cortando três árvores antes e três árvores depois do radar, onde também há um ponto de ônibus. Quem viu achou que era um serviço da prefeitura de Curitiba, por causa do equipamento de trânsito. Mas não era.
Não era a prefeitura
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra os cortes das árvores. “Pensamos que era um serviço da prefeitura, por causa do radar. Mas o sujeito estava com a motosserra, descaracterizado. Não era trabalhador da prefeitura. Deve ser alguém que ficou irritado com a presença do radar. Talvez por achar que as árvores escondiam. Nenhuma câmera do pessoal do comércio pegou nada. A Polícia Ambiental veio, mas, até agora, ninguém sabe quem é”, disse um vizinho do local.
Outro vizinho disse que “a turma começou a reclamar da prefeitura, por causa do absurdo de cortar árvores só para instalar um radar”. Mas, depois, todos perceberam que o caso era mais diferente do que se imaginava.
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Radar reinstalado
Foto: Átila Alberti/Tribuna do Paraná.
O equipamento de radar, segundo as informações de quem está diariamente na Rua Guarda-Mor Lustosa, foi reinstalado faz pouco tempo. “Teve uma época que a prefeitura tirou o radar dali. Agora voltou. Até por isso o pessoal pensou que poderia ser algo que envolvesse a administração do trânsito da cidade”, destacou outro vizinho.
Medo entre os vizinhos
Na tarde da última quinta-feira (11), a reportagem visitou a rua e constatou o corte dos ipês. Pelas imagens, dá para ver que o equipamento de radar fica destacado entre os troncos serrados. Pessoas que comentaram a ocorrência preferiram não se identificar, porque o caso envolve alguém que usou uma motosserra.
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Em nota à Tribuna, a PCPR disse que “está investigando o caso e realizando diligências para esclarecer os fatos. No momento, detalhes não serão repassados para não atrapalhar o andamento das investigações”.