Uma pesquisa realizada pela Quaest, sob encomenda da Genial Investimentos, mostra a avaliação dos paranaenses sobre a privatização da Copel (Companhia Paranaense de Energia Elétrica). De acordo com o levantamento, a maior parte dos entrevistados (47%) acredita que, após a privatização, não houve mudança nos serviços prestados pela companhia.
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Na opinião de 30%, porém, os serviços pioraram. Já 22% acreditam que houve melhora. Outros 2% não souberam ou não responderam. A margem de erro é de 2,9 pontos percentuais.
Avaliação é pior no interior
A Quaest segmentou os resultados de acordo com a região do estado em que moram os respondentes. No interior, a proporção de entrevistados que acreditam que os serviços pioraram é maior do que em Curitiba e Região Metropolitana. Veja os resultados:
Curitiba
23% acham que os serviços melhoraram após a privatização;
56% acreditam que eles ficaram iguais;
20% acham que houve piora.
1% não souberam ou não responderam.
Região Metropolitana
22% acham que os serviços melhoraram após a privatização;
48% acreditam que eles ficaram iguais;
27% acham que houve piora.
4% não souberam ou não responderam.
Interior
21% acham que os serviços melhoraram após a privatização;
44% acreditam que eles ficaram iguais;
33% acham que houve piora.
2% não souberam ou não responderam.
Os resultados também são diferentes se os entrevistados forem segmentados de acordo com a avaliação que fazem do governo estadual. Entre os que consideram a gestão de Ratinho Jr. (PSD) positiva, 25% acham que os serviços da Copel pioraram após a privatização. O percentual sobe para 33% entre os que consideram o governo regular e chega aos 57% considerando aqueles que avaliam o governo de forma negativa.
O mesmo ocorre quando considerada a ideologia dos respondentes. Para 45% dos que se identificam como de esquerda houve piora nos serviços. O percentual cai para 28% entre os que se dizem de centro e para 26% entre os que declaram que são de direita.
Metodologia da pesquisa Quaest
A pesquisa ouviu 1.121 eleitores paranaenses com 16 anos ou mais entre os dias 4 e 7 de abril. O nível de confiança do levantamento é de 95%. A margem de erro é de 2,9 pontos percentuais.