A 2.ª Promotoria de Justiça da Infância e da Juventude de Curitiba pediu ao Juízo da 2.ª Vara da Infância que a menina de sete anos recolhida emergencialmente pelo Conselho Tutelar Pinheirinho na quinta-feira seja mantida sob o chamado “acolhimento institucional”. A criança foi levada por estar em situação de abandono e o caso ficou conhecido porque ela guardava parte de sua merenda escolar para levar aos avós, com quem morava.
Em nota enviada à imprensa, a Promotoria informou que a menina ficará acolhida enquanto é analisada judicialmente a possibilidade de retorno para a família nuclear (composta pelos pais) ou à extensa (tios, avós e outros membros). A criança morava com os avós desde os quatro anos.
O Conselho Tutelar Pinheirinho foi acionado pelos professores da Escola Municipal Piratini, onde a menina estuda, que notaram que, mesmo com fome, ela ainda guardava parte da merenda para levar para casa. Na quinta-feira a 1.ª Promotoria de Justiça da Infância e da Juventude solicitou medidas de proteção em favor da criança.
Auxílio
A Promotoria destacou ainda que os interessados em ajudar crianças e adolescentes em situações de risco e vulnerabilidade social devem procurar os conselhos estadual e municipal de direitos da criança e do adolescente, para contribuição com o Fundo da Infância e Adolescência; e outros órgãos públicos ou privados com destinação social, como a Fundação de Ação Social (FAS), Pastoral da Criança, abrigos, creches, entre outros.