Salvamento em altura

Competição inédita em Curitiba reúne bombeiros de várias partes do mundo

Foto: CBMPR

Pela primeira vez, o Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR) vai participar do Grimpday South America, competição internacional de salvamento em altura, que acontecerá em Curitiba entre quarta-feira (21) e sábado (24). A atividade surgiu na Bélgica e terá uma edição na América do Sul.

Ao todo, dez equipes confirmaram presença na disputa: três brasileiras, incluindo duas do Paraná e uma de Santa Catarina; duas norte-americanas; uma da Bélgica; uma da Espanha; uma da Inglaterra; uma do Chile; e uma exclusivamente composta por mulheres de várias nacionalidades. Além do time paranaense, o estado é representado também por um grupo civil.

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“Nosso objetivo número um é a troca de informações. Observar os meios de atuação das equipes, como se organizam para fazer os resgates, e com isso poder dar um retorno institucional ao Corpo de Bombeiros Militar do Paraná, por meio de cursos, capacitações, para replicar aqui o que se vê de melhor nas equipes de fora”, diz o 1° tenente Gabriel Martins Marcondes, líder da equipe e representante curitibano no sexteto do CBMPR, que tem ainda dois integrantes de Maringá, dois de Cascavel e um de Santo Antônio da Platina.

O primeiro dia do evento, que terá apenas atividades internas, de registro dos participantes, informações gerais sobre a disputa e verificação de equipamentos, será especialmente propício a essa troca de ideias entre os competidores. Já a ação, com a exibição das habilidade e técnicas dos concorrentes, vai começar na quinta-feira (22).

Ligga Arena e outros locais são cenários em competição internacional de bombeiros

Durante o Grimpday serão montados três cenários para desafiar os times. O primeiro será na Academia Policial Militar do Guatupê; o segundo, no Viaduto dos Padres, na BR-277; e o terceiro na Ligga Arena.

“Cada cenário vai trazer uma dificuldade diferente. Vai ser surpresa, mas acreditamos que cada local vai exigir a aplicação de técnicas diferentes. Na Pedreira do Atuba, por exemplo, o desafio vai ser, por se tratar de um ambiente natural, achar um local para montar o sistema de trabalho. Vai exigir muita criatividade”, contou o tenente. “Já no viaduto, o acesso é bem complicado porque tem de circular lá embaixo também, com muita água, e pedras. Na Arena, com teste de habilidade especial, como passar por algum vão ou fazer uma tirolesa bem grande”.

O resgate executado em cada local de prova será analisado por um avaliador. “Primeiro, são considerados se foram cumpridos os requisitos mínimos de segurança; um segundo aspecto é a velocidade, o tempo decorrido para a realização do resgate; e o outro é o atendimento à vítima, como ela será tratada e retirada naquele cenário específico. Após a prova, o avaliador pontua as técnicas apresentadas”, explicou o tenente do CBMPR.

Como o Grimpday surgiu

O Grimpday teve a primeira edição em 2006, idealizado por bombeiros da cidade belga de Namur. O nome GRIMP significa, em tradução livre do original francês, Grupo de Reconhecimento e Intervenção em Meios Perigosos. Embora a edição anual seja tradicionalmente na cidade de Namur, na Bélgica, o evento já passou pela França, Japão e Estados Unidos.

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