Curitiba registrou em dois dias seguidos dois ataques de abelhas contra moradores e comerciantes. O primeiro ocorreu na Praça Santos Andrade, quando 13 pessoas ficaram feridas. O segundo ocorreu na manhã desta sexta-feira (08), no Cristo Rei e duas pessoas precisaram de atendimento médico. Nos dois casos uma preocupação semelhante. Como escapar de um ataque de abelhas, considerado “comum” nesta época do ano?
Segundo a capitã Luisiana Guimarães, do Corpo de Bombeiros, a primeira orientação é tentar escapar o mais rápido possível deste enxame. Normalmente quando ocorrem estes ataques é porque elas foram estimuladas e estão agressivas.
“Se for um enxame itinerante a orientação é que a pessoa se feche portas e janelas até que as abelhas passem. Se for uma colmeia próxima de casa que acabou sendo estimulada por causa de um barulho ou até mesmo sido atingida, é preciso sair rapidamente”, disse.
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Corra, mas corra com técnica!
A principal orientação é sair o mais rapidamente possível das proximidades destes enxames que promovem ataques, mas não basta correr, é preciso correr com técnica, em zigue-zaque.
“Estudos indicam que elas voam em grupo e em linha reta. Então se a pessoa correr em zigue-zague acaba tento mais possibilidade de não ser picado”, destacou a capitã, em entrevista ao Meio Dia Paraná desta sexta-feira.
Cuidado com manutenções
A tenente destaca que alguns dos ataques acontecem porque as pessoas acabam atingindo a colmeia sem perceber ao, por exemplo, realizar cortes de árvores, manutenção em telhados ou demais atividades. “A primeira coisa é tentar visualizar se existe alguma colmeia por ali ao cortar galhos, cortar grama”. exlicou.
O que fazer com um enxame de abelhas?
A capitã ressalta que em qualquer lugar do Paraná as pessoas que encontrarem enxames de abelhas devem entrar em contato com a prefeitura da cidade. “Estes órgãos têm contato da própria prefeitura ou de terceirizados que podem fazer essa retirada com segurança”, finalizou.