O cometa Nishimura, descoberto em agosto de 2023, vai mostrar seu brilho neste domingo (17). A expectativa é que o fenômeno espacial fique potencialmente visível, pois está o mais próximo da Terra em 400 anos. É necessário o uso de telescópios ou binóculos para visualizá-lo.
A aproximação entre o cometa e o nosso planeta é de 125 milhões de quilômetros de distância. Segundo especialistas, o cometa vai continuar se afastando da Terra e passará novamente daqui a 400 anos.
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Para enxergar o Nishimura, é ideal é estar em um local mais aberto e longe das luzes urbanas. Viajando a impressionantes 386 mil km/h, o corpo celeste pode ser visto na direção da Lua, uma hora após o pôr do sol e uma hora antes do amanhecer.
“O cometa Halley, que causou muito interesse durante sua última visita próxima à Terra em 1986, leva 76 anos para orbitar o sistema solar. Então, dizer que esta é uma oportunidade única na vida de ver Nishimura não é um exagero”, afirmou o professor Brad Gibson, astrofísico da Universidade de Hull.
O cometa é um pequeno corpo rochoso e gelado, cujo tamanho exato ainda não é conhecido. A nomeação desta rocha espacial é do astrônomo japonês Hideo Nishimura, que avistou o fenômeno em 11 de agosto deste ano.
E vai passar por Curitiba?
Infelizmente vai ser complicado notar a beleza do cometa por aqui. Segundo Anísio Lasiviecz, diretor do Parque da Ciência Newton Freire Maia, localizado em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, é pouco provável conseguir observá-los por nossas bandas.
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“Não, tá muito ruim. Muito próximo ao horizonte, levemente a direita do sol no lado oeste. O problema é a luminosidade do sol, as fotos que temos até hoje tirada por pessoas são com longa exposição ou telescópios. Vai ser difícil ver dos grandes centros, seja por causa de árvores, prédios e outros objetos na frente ou mesmo por causa da poluição luminosa”, complementou Anísio Lasiviecz que acredita que o cometa venha a ser destruído pela proximidade com o Sol.