Basta!

Comerciantes não aguentam mais trabalhar com medo perto de trincheira. “É assalto todo dia”

Uma faixa pedindo a presença de um módulo móvel da Polícia Militar (PM) na região da trincheira do Atuba, divisa entre Curitiba e as cidades metropolitanas de Colombo e Pinhais, alerta para a falta de segurança no dia a dia do comércio local. A faixa está pregada bem na entrada do túnel da trincheira desde junho deste ano.

Segundo os comerciantes, o motivo para o alerta são os furtos e assaltos que não param de ocorrer. Conforme os relatos, até pedestres têm sido vítimas de criminosos que se aproveitam da penumbra da trincheira.

A empresária Laura Santos, 45 anos contou para a Tribuna que equipes da Polícia Militar já chegaram a atuar pela região com o módulo móvel, mas já faz muito tempo. Depois que o policiamento parou, os furtos e assaltos voltaram a ocorrer. “Aqui, a gente sofre com assalto diariamente. Tanto na trincheira como nos comércios. A iluminação da trincheira é precária porque há furtos de toda a fiação, mesmo quando a prefeitura vem e religa, eles voltam a furtar. O pedestre espera apontar um carro com o farol ligado para poder atravessar, para não ser assaltado por alguém escondido”, reclama a empresária.

Laura é empresária na região e sente medo de ser assaltada.
“Aqui a gente sofre com assalto diariamente. Tanto na trincheira como nos comércios.. Disse a empresária Laura à Tribuna. Foto: Rodrigo Cunha/Tribuna do Paraná

Ainda de acordo com ela, os furtos nos comércios ocorrem na madrugada. “Já entraram em autoescola, em loja de carro para furtar as baterias e os aparelhos de som. A gente fica sabendo pelos vizinhos, meus amigos comerciantes. A gente vê os criminosos levando de tudo nas câmeras de segurança, até portão”, diz Laura Santos, que sente falta da presença da PM. “Quando a polícia estava por aqui, até o clima para vir trabalhar ficou diferente. Os comerciantes ficaram muito mais tranquilos”, relembra.

O lojista do ramo de veículos, que preferiu não se identificar, confirmou os furtos. “Sim, entraram aqui, abriram alguns carros e roubaram as baterias e o som. Um absurdo”, conta.

A massagista Juliana Gelasko, 45 anos, reforça, no vídeo acima, a fala dos comerciantes sobre a insegurança nos arredores da trincheira. “Não tem segurança nenhuma. Precisamos de policiamento. Há uma necessidade muito grande, tanto nas redondezas quanto na parte de comércio. No dia a dia, a gente vai trabalhando conforme vai levando, porém, temos sempre que trabalhar com o benefício da dúvida. A gente nunca sabe se a pessoa que está entrando vai fazer um serviço com a gente ou se a gente vai ser assaltado”, desabafa a massagista. 

E aí, Polícia Militar?

Em nota enviada na tarde desta terça-feira (17), o 20º Batalhão da Polícia Militar do Paraná informa que faz o patrulhamento preventivo e ostensivo diariamente na região com motos e viaturas no sentido de combater a criminalidade em geral.

“No momento existe um reforço de policiamento nos bairros de Curitiba e RMC com efetivo das áreas administrativas dos batalhões baseado em levantamento de criminalidade por região”, diz a nota.

Por fim, a PM disse que atualmente trabalha com viaturas, motos e módulos móveis. Além disso, ela diz estar “aberta ao diálogo com a comunidade, assim como a Coordenacao Estadual dos Conselhos Comunitários também ouve as questões comunitárias”.

Moema tenta convencer Rudá a ficar no Brasil
Mania de Você

Moema tenta convencer Rudá a ficar no Brasil

Clarice sente dor de cabeça
Garota do Momento

Clarice sente dor de cabeça

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna