Aterrorizados

Comerciantes do Jardim Social estão com medo

Pode parecer coincidência, mas após o início das obras de revitalização da Rua Fagundes Varela, Jardim Social, há cerca de três meses, a sensação de insegurança aumentou, especialmente entre as ruas Gustavo Rartman e Amazonas de Souza Azevedo. De acordo com comerciantes e moradores, a região ficou vazia durante a interdição da via, o que facilitou a atuação de assaltantes.

O local não está mais trancado para a passagem de veículos e a previsão é que o trabalho em toda a rua seja entregue em dezembro. Mesmo assim, quem vive na região afirma que os problemas continuam. Os últimos relatos são de um assalto à mão armada a um restaurante no início da tarde, na semana passada, e a agressão a uma passageira de ônibus há poucos dias.

Ações

“Os assaltantes continua agindo, a cada dia de uma forma diferente”, reclama o comerciante James Furlan, assaltado mais de três vezes. No feriado de Sete de Setembro, o alarme de sua papelaria soou e inibiu os assaltantes. O equipamento também impediu que os bandidos entrassem na casa da administradora Marlei Terezinha Schilipack, que teve a porta arrombada na mesma noite. Agora, ela reforçou a segurança. “Tivemos que colocar a grade, estamos prisioneiros”, diz ela. Na mercearia ao lado são ouvidas as mesmas queixas. “Estamos numa maré de assaltos”, diz o comerciante, que não quis se identificar.

Queixa

Nos registros da Polícia Militar constam apenas três ocorrências de roubos e um furto simples nos últimos quatro meses, na Rua Fagundes Varela, estatística considerada baixa. A corporação ressalta que a população deve registrar queixa dos casos, pois os números de ocorrências ajudam a definir a redistribuição e o readequação do patrulhamento.