Por conta na alta nos atendimentos de casos respiratórios, suspeitas de dengue e também crises hipertensivas e de glicemia, registradas nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Curitiba, a prefeitura de Curitiba ampliou a carga horária dos médicos e expandiu o sistema do teleatendimento. Unidade de Pronto Atendimento na CIC tinha pacientes esperando atendimento do lado de fora na manhã desta quinta-feira (11).

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O plano de contingência pretende atingir principalmente o setor de Urgência e Emergência, pois os hospitais também têm recebido muitos pacientes por traumas, especialmente com acidentes de trânsito.

A partir da quarta-feira (10), o fluxo em Y utilizado várias vezes durante a pandemia voltará a ser adotado gradativamente nas UPAs de Curitiba. Isso na prática significa a instalação de tendas, na UPA Boa Vista e UPA Cajuru, as mais impactadas neste momento. Além disso, as UPAs do município poderão ter parte dos leitos direcionados para internamento hospitalar, funcionando como unidades de retaguarda dos hospitais do SUS Curitibano.

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“A ideia é modularmos o sistema da melhor forma para atravessarmos essa fase de grande pressão, que afeta não apenas o sistema público de saúde, como o sistema privado”, explicou a secretária municipal da Saúde de Curitiba, Beatriz Battistella.

Para a próxima semana, outra ação é expandir a conexão direta para o teleatendimento de casos leves pela Central Saúde Já Curitiba, nas UPAs Boa Vista, Sítio Cercado e Cajuru.

Foto: Átila Alberti/Tribuna do Paraná.
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Cenário preocupante

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), em março de 2024, a média de pessoas atendidas nas UPAs foi de 4.285 por dia, um número 25% maior comparado ao mesmo mês do ano passado.

Em quatro meses do ano, foram realizados 17.034 atendimentos por suspeita de dengue em toda a rede municipal. Neste mesmo período no ano passado, tinham sido apenas 378 atendimentos por conta desta doença. Um aumento de 45 vezes. “O atendimento dos pacientes de dengue é demorado, pois precisa fazer prova do laço, ter seu caso notificado, ficar recebendo soro, receber medicação”, comentou Battistella.

Quanto aos casos respiratórios, Curitiba registrou desde o início do ano até o dia 06 de abril, 162.327 atendimentos, um número 64% superior ao esperado para este período, que seria de 98.970 atendimentos, de acordo com a série histórica.

Os atendimentos por sintomas respiratórios em 2024 superam não apenas a média da série histórica, como também os números registrados por atendimentos respiratórios especificamente nos últimos anos (pandemia e pós-pandemia).

Em 2020, no mesmo período, haviam sido registrados 112.409 atendimentos respiratórios. Em 2021, 149.030, e somente 2022 registrou número de atendimentos superiores a 2024, com 200.609.

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