No primeiro dia do decreto estadual, que amplia as medidas de combate ao coronavírus no Paraná, Curitiba deu sinais de que vai respeitar a determinação do governo. Nesta tarde de quarta-feira (1), a Tribuna do Paraná circulou pelo Centro da capital e outros bairros, que apresentaram pouca circulação de pessoas e comércios não essenciais fechados.
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Ainda não era a cara de cidade fantasma como havia sido reportado pela Tribuna no início da pandemia, em março, mas o movimento caiu bastante em relação aos últimos dias, quando a prefeitura de Curitiba foi obrigada a decretar a bandeira laranja para evitar o colapso no sistema de saúde.
No Centro, apenas farmácias estavam abertas, já que são considerados serviços essenciais. Assim como diversas óticas e estabelecimentos de delivery de comida e hortifruti. Poucas lojas que não se enquadram no setor dos serviços essenciais mantinham a porta entreaberta.
Mesmo assim, não se percebia clientes no lado de dentro dos locais. A reportagem passou pela Rua XV de Novembro e arredores. Como apontou o jornal Meio Dia Paraná, da RPC, alguns empresários desses setores apenas se organizavam para o fechamento obrigatório dos próximos 15 dias.
No Centro Cívico, nas ruas próximos ao Shopping Müller, onde se encontram inúmeros brechós e lojas diversas, a circulação de pessoas também era mínima e os comércios estavam com as portas fechadas.
O mesmo ocorreu no São Braz. Pouca gente circulando a pé pela Avenida Vereador Toaldo Túlio. O número de veículos pela região ainda era mediano nesta tarde de quarta-feira. Por lá, apenas lojas de material de construção, supermercados, óticas, farmácias, lojas de pneus e serviços automotivos estavam abertas.
Lockdown é o próximo passo
O secretário estadual da saúde Beto Preto, em entrevista ao jornal Meio Dia Paraná desta quarta-feira, comentou sobre as novas medidas restritivas, que impõe o fechamento de atividades não essenciais em sete regionais do estado. Segundo o secretário, o lockdown pode acontecer caso o número de infecções de coronavírus não apresente uma diminuição.
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“Não queremos que isso aconteça. Nós queremos perder a menor quantidade de vidas possível. Temos que repensar tudo isso, queremos passar por essa pandemia de maneira equilibrada e temos uma preocupação com todos esses serviços essenciais”, esclareceu o secretário.
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