Fujão

Cinco horas após ser solto, líder do PCC no Paraná rompe tornozeleira e foge

Foto: Gerson Klaina / Tribuna do Paraná

Apenas cinco horas após ir para prisão domiciliar, o líder do PCC (Primeiro Comando da Capital) no Paraná, Valacir de Alencar, rompeu a tornozeleira eletrônica e fugiu na última sexta-feira (17). O homem, de 39 anos, estava preso na penitenciária estadual de Piraquara, na região metropolitana de Curitiba, e conseguiu ir para casa por integrar grupo de risco do novo coronavírus. Ele está foragido.

Alencar solicitou o benefício no dia 26 de março alegando sofrer de hipertensão e teve o pedido concedido pelo juiz Diego Paolo Barausse no dia 1º de abril. Às 10h23 de sexta, o detento deixou a prisão e às 15h23 do mesmo dia se livrou da tornozeleira.

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O rastreamento mostra que o equipamento ficou transitando na BR-376 durante todo o sábado (18), indicando que foi deixado em algum meio de transporte.

Alencar, conhecido também como Polaquinho, é apontado como líder do PCC no Paraná e foi condenado a 76 anos de prisão por crimes como tráfico de drogas, associação criminosa, lavagem de dinheiro e porte de armas. Ele comandava o tráfico em Campo Largo, na região metropolitana da capital.

Com sentença transitada em julgado, ele cumpriu seis anos e cinco meses de prisão e teria direito à progressão de regime apenas em 2039.

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No início da pandemia da Covid-19, o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) determinou a possibilidade de concessão de benefícios como de prisão domiciliar para conter a propagação da doença nas prisões.

O Ministério Público do Paraná alertou que a medida poderia beneficiar também condenados por crimes graves, como homicídio qualificado, feminicídio, organização criminosa e tráfico de drogas.

A secretaria de segurança do Paraná não se manifestou até a publicação da matéria. A reportagem não conseguiu contato com o advogado do foragido.

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