Dívida com o IPVA

Cidade com 32 mil habitantes lidera índice de motoristas que mais devem IPVA na RMC

Imagem mostra uma ria de Itaperuçu, na região metropolitana de Curitiba.
Cidade de Itaperuçu lidera a lista de inadimplência do IPVA 2024 na região metropolitana de Curitiba. Foto: Arquivo.

Moradores de Itaperuçu, Piraquara e Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba, são os campeões na inadimplência quando o assunto é Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) 2024. O não pagamento da taxa implica em prejuízo ao dono que pode ter o carro apreendido. A cidade de Itaperuçu, que conta com 32,2 mil pessoas, segundo Senso de 2022, lidera a lista de inadimplentes.

Segundo dados da Receita Estadual do Paraná, mais de 3,6 milhões de proprietários pagaram o imposto deste ano integralmente até o último dia 2 de setembro, o que representa um total de 77,9% da frota tributada, que é de 4,7 milhões de unidades. Em grana, corresponde a R$ 5 bilhões recolhidos.

Além desse montante, outros R$ 175,7 milhões foram recolhidos de pagamentos parciais, ou seja, de motoristas que ainda têm parcelas pendentes do tributo. As últimas cotas do imposto venceram em maio.

Da inadimplência, a campeã na Região Metropolitana é Itaperuçu com 33,34%; seguida de Piraquara com 28,09% e Fazenda Rio Grande com R$ 27,56%. Curitiba que possui a maio quantidade de veículos tem 18,33% de não pagamento. (Veja a lista dos inadimplentes no final desta reportagem).

Do outro lado da moeda, na Lapa com 14,36% é o que menos tem inadimplência perto da capital, seguida de Contenda (15,6%) e Quitandinha com 16,51%.

Cidade com mais devedores de IPVA no Paraná

No geral paranaense, o destaque fica com a cidade de Quatro Pontes. O município da região oeste é o que apresenta o maior índice de pagamentos de todo o Estado, com 91,6% de sua frota de 2.586 veículos já tendo pago o imposto integral ou parcialmente. Na sequência, aparecem Mariópolis (90,89%), Pérola D’Oeste (90,87%), Sulina (90,76%) e Arapuã (90,4%).

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O que acontece com quem não pagar o IPVA?

Leonardo Marcon, chefe do Setor de Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Automotores (SIPVA), reforçou a necessidade de realizar o pagamento da taxa, pois o principal prejudicado vai ser o dono do carro.  

“O IPVA não pago incide em multas de 10% em um período superior a 30 dias, não permitindo a emissão do Certificado de Licenciamento, ou seja, pode ter a retenção do veículo até a regularização das pendências. Além disso, impede a transferência de propriedade do veículo e dificulta a obtenção da Certidão Negativa de Tributos. Se a inadimplência persistir, o débito pode ser inscrito na Dívida Ativa do Estado, e o nome do proprietário incluído no Cadin Estadual. Isso gera restrições, como dificuldade de acesso a empréstimos e crédito, inclusive a impossibilidade de aproveitar créditos do programa Nota Paraná”, disse Leonardo.

Os proprietários com parcelas vencidas do IPVA podem quitá-las através do Portal IPVA, com acréscimo de multa e juros. A multa é de 0,33% ao dia mais juros de mora, conforme a taxa Selic. Após 30 dias de atraso, o percentual é fixado em 10% do valor do imposto. Além disso, é possível parcelar débitos de exercícios anteriores pelo mesmo portal.

É possível pagar com cartão de crédito, com a opção de parcelamento em até 12 vezes, sujeito à cobrança de juros pelas emissoras dos cartões. O pix também é possível, por meio do QR Code impresso nas guias de recolhimento.

Qual o destino do dinheiro?

O chefe do Setor de Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Automotores explicou que o dinheiro recolhido do IPVA é dividido entre o governo estadual e o município que o carro é licenciado. “Ele pode ser utilizado em educação, saúde, infraestrutura, não existe uma destinação especifica. O dinheiro é dividido em 50% pelo governo estadual e município de licenciamento”, completou Leonardo.

Cidades com maior inadimplência na RMC

-Itaperuçu- 33,34%

-Piraquara – 28,09%

-Fazenda Rio Grande – 27,56%

-Almirante Tamandaré – 27,42%

-Campina Grande do Sul – 27,08%

-Colombo – 26,45%

-Bocaiuva do Sul – 26,07%

-Rio Branco do Sul – 25,98%

-Tunas do Paraná – 24,2%

-Pinhais 23,67%

-Adrianópolis – 23,43%

-São José dos Pinhais – 21,57%

-Cerro Azul – 21,12%

-Quatro Barras – 20,44%

-Campo Largo – 20,36%

-Cerro Azul – 21,12%

-Araucária – 20,07%

-Tijucas do Sul – 19,7%

-Balsa Nova – 19,7%

-Curitiba – 18,33%

-Doutor Ulysses – 17,76%

-Mandirituba – 17,7%

-Quitandinha – 16,51%

-Contenda – 15,6%

-Lapa – 14,36 %

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