Pandemia covid-19

Centro de Curitiba vira “cidade fantasma” em dia de bandeira vermelha e véspera de feriado; assista!

Largo da Ordem vazio no início da tarde de quarta-feira (2). Foto: Gustavo Marques/Tribuna do Paraná

Véspera do feriado de Corpus Christi (3) e em bandeira vermelha de risco alto contra o novo coronavírus, esta quarta-feira (2) é mais um dia com pouca movimentação pelas ruas do Centro de Curitiba. A reportagem da Tribuna do Paraná esteve no Centro Histórico no início da tarde e encontrou o Largo da Ordem vazio, com praticamente todas as lojas fechadas, poucas pessoas circulando e movimento tranquilo no trânsito.

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No giro pela região central, também foi possível ver a Rua XV de Novembro e praças do entorno “paradas”. “Lembra até uma cidade do interior, no entanto, não estamos, estamos na capital dos paranaenses, em Curitiba”, ressaltou o repórter Gustavo Marques, que esteve no local e destacou em live no Facebook, o contraste do que encontrou com o intenso fluxo de pessoas que costuma ver visto no Centro, em um dia útil.

Medo do coronavírus

Morador de Curitiba há 28 anos, o pedreiro Wilson Correia Gomes, 57, era uma das poucas pessoas que caminhavam pelo Largo da Ordem, por volta do meio-dia desta quarta. Em conversa com a equipe da Tribuna, ele revelou que estava indo resolver problemas de documentação após ter sido assaltado e também falou sobre o “vazio” na cidade.

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“Eu adoro (esse vazio nas ruas do Centro), mas tem esse vírus aí, essa praga que veio não sei de onde, essa peste, que tá incomodando não só eu, mas todo mundo. Tem gente aí passando fome, eu mesmo estou passando necessidade. Estou desempregado e agora pegaram a minha mochila. Tomara que termine esse vírus, que tá acabando com tudo”, desabafou Wilson.

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Para José Lino, 66, morador de Pinhais que também estava no Centro da capital paranaense, a ausência de pessoas nas ruas é reflexo das medidas restritivas e dos cuidados contra a covid-19. “É a pandemia, o pessoal tá tomando cuidado, tem que tomar, tem que estar atento com isso aí. Não dá para vacilar, porque o bicho está por aí”, disse Lino, que contou já estar imunizado e ainda lembrou, sabiamente, da importância do uso da máscara.

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