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Celular foi roubado? Veja como evitar golpes bancários, PIX e proteger seus dados

Foto: Rawpixel

Utilizar pasta segura no celular, senhas e pins para acessar os dados, além de guardar em lugar seguro a sequência de números do seu IMEI, são estratégias para proteger suas informações. De acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, foi registrado um aumento de 74% de golpes eletrônicos em um ano. Foram notificados 1.265.073 casos em 2021, alta de 36% na comparação com as 927.898 ocorrências do ano anterior. De posse do smartphone, com a facilidade do PIX, em poucos segundos, os bandidos conseguem movimentar grandes somas rapidamente.

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A advogada Thaiza Braga, do escritório Filla e Munhoz da Rocha Advogados Associados, de Curitiba, aponta que, embora as instituições financeiras invistam em segurança digital, os clientes e usuários também precisam proteger o acesso aos seus dados de forma proativa. “Entre os cuidados, os usuários devem dar preferência ao uso de redes de wi-fi seguras, bem como utilizar senhas e pins para proteger seus aparelhos eletrônicos”, orienta.

Ela avalia que um dos maiores erros dos clientes é fornecer dados pessoais a estranhos. “O que mais vemos são pessoas que, por acreditarem estar falando com o gerente ou atendentes de bancos, informam todos os seus dados, permitindo com que fraudadores realizem diversos tipos de golpes. Por isso, não passe suas informações via telefone”, alerta.

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Para isso, uma técnica é esperar que o gerente ou o atendente do banco peça confirmações acerca dos seus dados, ou seja, ele informa os dados e o cliente apenas confirma se estão corretos. Exemplo disso: ao invés do gerente pedir o número do CPF ao cliente, é o gerente que informa o número e o cliente só confirma ou não.

“Mas, ainda assim, é muito importante que as pessoas fiquem atentas, porque muitos dados são facilmente obtidos na internet. Então, sempre desconfie de propostas vantajosas demais, nunca forneça senhas de contas, aplicativos ou número de segurança de cartões”, ensina a advogada.

Agora se o celular já está nas mãos de um criminoso, o primeiro passo é entrar em contato com seu banco e pedir o bloqueio da conta bancária.

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Além disso, é necessário trocar as senhas de redes sociais, e-mails e contas que a pessoa acessa em seu aparelho. “Outros cuidados são bloquear o IMEI e formatar o celular a distância, impedindo que os criminosos tenham acesso às suas informações”, diz a advogada.

Pasta segura contra roubos de smartphones

Se o seu smartphone foi roubado, a pasta segura é uma ótima ferramenta de segurança, porque, além de bloquear o acesso a certos apps, mesmo com o celular desbloqueado, ela ainda possui proteção contra ataques virtuais, uma vez que é criptografada.

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A advogada também dá outras dicas: “Programe sempre senha ou pin no seu smartphone, nunca armazene informações de contas e senhas no seu celular, habilite as verificações em duas etapas e guarde em lugar seguro o número de seu IMEI”.

O IMEI é uma sequência numérica única formada pela sequência de 15 números. É através do IMEI que é possível identificar o seu aparelho celular. Para ter acesso ao IMEI do seu smartphone, basta digitar o código *#06# em seu teclado.

Falso boleto e PIX

Outro golpe disfarçado e muito recorrente é o falso boleto. Para evitar cair nesse golpe, Thaisa afirma ser importante que o cliente, antes de pagar, sempre confira quem é o beneficiário e verifique se o banco emitente do boleto é o mesmo dos anteriores.

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O mesmo vale para pagamentos em PIX. “Não faça PIX para desconhecidos e sempre que seja necessário realizar uma transação via PIX confira quem é o beneficiário. Nenhuma instituição financeira irá pedir para que um de seus clientes faça um PIX para uma pessoa física, por exemplo”.

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