Após mais de um ano do crime, a Justiça determinou que o advogado Jaminus Quedaros Aquino, acusado de matar a ex-esposa Suellen Rodrigues, 29 anos, na frente dos dois filhos pequenos, vá a júri popular em Curitiba. A informação foi divulgada pelo telejornal Meio Dia Paraná, neste sábado (2).
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O crime aconteceu no dia 31 de outubro de 2022. Suellen foi baleada pelo ex-marido em frente à Escola Municipal Professora Donatilla Caron dos Anjos, localizada no bairro Cajuru, em Curitiba, quando estava deixando os filhos no primeiro dia de aula. A vítima morreu na hora.
Após atirar e matar Suellen, Aquino tentou fugir, mas o crime foi registrado por câmeras de monitoramento instaladas em frente a escola. Dias depois, em 3 de novembro de 2022, o acusado se apresentou à Polícia Civil e foi detido.
RELEMBRE O CASO
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Desde então, o advogado, e também ex-policial civil, está preso em uma cela separada. Aquino deve responder pelos crimes de homicídio, descumprimento da medida protetiva e por matar a ex-esposa na frente dos filhos.
Morte de Suellen motivou projeto de lei
Suellen tinha boletim de ocorrência denunciando ameaças e também tinha uma medida protetiva, que foi descumprida pelo ex-marido. Por conta disso, a justiça havia decretado a prisão dele. Entretanto, o ex-policial não foi detido por conta da proibição de prisão no período eleitoral, em 2022.
Após a morte da mulher e repercussão da situação, o caso motivou o Projeto de Lei nº 2.959 que inclui a violência doméstica como mais uma exceção nos casos de prisão no período eleitoral. O projeto, que cita a morte de Suellen como justificativa, está tramitando no Congresso Nacional.