As digitais de Adair José Lago, apontado como principal suspeito da morte de Franciele Gusso Rigoni, esposa dele, foram encontradas em um acendedor que estava junto a um tapete apreendido na casa deles, em Pinhais, na região metropolitana.
Ela foi encontrada morta no último dia 31, no banco de passageiro do carro do casal, no Jardim Guarani, em Colombo, com diversos ferimentos. À Polícia Militar, o marido disse inicialmente que havia sido deixado em um mercado e que esperava que a esposa fosse buscá-lo. Como ela não voltou, ele rastreou o veículo e acionou a corporação quando encontrou Franciele morta. No entanto, o homem foi preso durante o velório da esposa.
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O tapete foi encontrado um dia após a prisão do suspeito. Segundo a Polícia Civil, o decorativo estava queimado, próximo de documentos pessoais de Adair. Em exames, a perícia encontrou a impressão digital dele.
Ainda na casa, os agentes encontraram a apólice do seguro de vida do casal, estimado em um milhão de reais. A Delegacia do Alto Maracanã, em Colombo, trabalha inicialmente com duas hipóteses. A primeira aponta para uma motivação passional, resultado de uma briga entre o casal, com feminicídio, e a segunda seria relacionada ao seguro.
O suspeito ainda não foi ouvido pela polícia, mas foi transferido de unidade prisional. A expectativa é que ele seja interrogado na semana que vem, após a conclusão das diligências.
Câmeras de segurança flagraram o momento em que Adair deixa o condomínio em que eles moravam com a vítima no banco do passageiro, aparentemente já morta. O tapete incendiado foi encontrado em Quatro Barras. Por meio do reagente químico luminol, a perícia encontrou sangue de Franciele na sala da casa, onde também estava o tapete, além de marcas na cortina e no sofá.