O terceiro dia do julgamento do caso envolvendo a morte do jogador de futebol Daniel Corrêa Freitas, teve início na manhã desta quarta-feira (20), no Fórum de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. A expectativa para este dia é que o Conselho de Sentença defina nas próximas horas o resultado do julgamento após debate entre acusação e defesa.

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Havia a estimativa de que o resultado saísse no fim da noite desta terça-feira, mas sessão foi encerrada por volta das 19h40 pelo juiz, a pedido dos jurados. A retomada aconteceu às 8h30 desta quarta-feira, com réplicas de acusação e defesa. Após, o Conselho de Sentença se reunirá para o resultado.

Como foi o segundo dia de julgamento?

Na terça-feira (19), no segundo dia do júri popular dos acusados de envolvimento no crime, cinco réus deram depoimento. Pela ordem, David Willian Vollero Silva, Ygor King, Eduardo Henrique Ribeiro da Silva, Allana Emilly Brittes e Evellyn Brisola Perusso. No primeiro dia do júri, Cristiana Rodrigues Brittes e Edison Brittes Júnior, réu confesso do assassinato, falaram sobre o ocorrido em 2018.

Edison, a filha Allana e Cristiane. Foto: Arquivo/Tribuna do Paraná.
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Allana Brittes relatou que foi dormir e foi avisada por Ygor King dizendo que tinha um cara no quarto da mãe (Cristiana).Quando desceu, viu Edison segurando Daniel pelo pescoço e dizendo que o jogador tinha abusado de Cristiana. A mãe chorava sem parar. Ainda afirmou que a mãe pedia para que não batessem ou matassem Daniel, e que limpou a casa porque a irmã pequena voltaria para lá no dia seguinte. Por fim, disse que Edison não ameaçou ninguém e nem pediu para que dessem outra versão sobre os fatos.

Ygor King, David Willian Vollero Silva e Eduardo Henrique Ribeiro da Silva, falaram no julgamento que ajudaram Edison a agredir Daniel e que foram no carro em direção ao matagal, onde o corpo do jogador foi encontrado. Os três relataram que não participaram do homicídio e que Edison agiu sozinho.

Foto: Átila Alberti/Tribuna do Paraná.
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Já Evellyn Brisola Perusso, acusada de fraude processual, disse que ficou apavorada ao saber que Edison tinha matado Daniel. Comentou ainda que Edison pediu para que todos ajudassem na limpeza de vestígios de sangue dentro da casa, e fez por temer pela própria vida.

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