O policial militar Diogo Costa, ex-marido de Andriely Gonçalves, foi condenado a 22 anos, 6 meses e 20 dias de prisão em regime fechado. O julgamento começou nesta terça-feira (12), em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba. Durante o julgamento, foram ouvidas 16 testemunhas de acusação. A defesa do acusado não selecionou testemunhas a seu favor.
LEIA TAMBÉM:
>> Caminhoneiro morre ao bater em mureta de praça de pedágio desativada na BR-277
>> Engavetamento causado por ônibus complica trânsito no Jardim Social. Local é de pouca visibilidade
Diogo é apontado como principal e único suspeito do desaparecimento e da morte de Andriely. Os últimos registros, que mostram os dois juntos, foram imagens de câmeras de segurança, que filmaram o casal saindo do apartamento da jovem por volta das 3h da madrugada no dia do desaparecimento.
Relembre o caso
Andriely Gonçalves, de 22 anos, sumiu no dia 9 de maio de 2018, após encerrar abruptamente uma ligação de vídeo com um amigo. A testemunha teria contado à polícia que os dois conversavam quando a jovem teria se assustado com um barulho em casa, fato que a fez desligar a chamada.
No dia do desaparecimento, familiares receberam mensagens de texto enviadas do número de Andriely, dizendo que ela se mudaria para São Paulo. As investigações da polícia concluíram que os textos não foram escritos por ela.
Diogo Costa é apontado como o único suspeito do assassinato. Em seu carro, foram encontradas marcas de sangue compatíveis com o da ex-mulher. Preso há quase quatro anos, ele nega a autoria do crime.
O corpo de Andriely foi encontrado pouco mais de um mês após o desaparecimento, na Serra da Graciosa e enterrado sob forte comoção de amigos e familiares, em Morretes, no Litoral do Paraná.