Dois copos de caldo de cana foi o que Carlos Alberto de Oliveira, 31 anos, tomou antes de ser assassinado, ao lado de seu Opala branco com teto preto, por volta das 16h30 de ontem. A bateria do veículo ficou sem carga no portão lateral da Igreja Sagrada Família, no cruzamento das ruas Cid Campelo e Pedro Gusso, Cidade Industrial. Ele foi até o prédio na esquina, onde morava com a mãe, buscar o cabo para fazer ligação direta.

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Antes de voltar, parou e pediu os copos de garapa com limão ao dono da barraca, instalado ao lado do condomínio. Pagou apenas R$ 1,50 e disse que voltava mais tarde para pagar os outros R$ 2,50. Porém, ao se aproximar do Opala, o assassino já o aguardava. Disparou cinco vezes e fugiu.

Golpes

Quatro tiros acertaram a cabeça da vítima e um, as costas. Carlos tombou ao lado do carro, que ficou com a porta aberta. Nenhuma testemunha quis descrever o assassino. Familiares de Carlos disseram que há cerca de cinco meses ele sobreviveu a outro atentado a tiros, já esteve preso e consumia drogas. O motivo da prisão teriam sido golpes que Carlos praticou no Sítio Cercado. “Ele ficou preso alguns dias, mas logo voltou para casa”, explicou um parente. “Deve ter sido morto em algum tipo de acerto de contas”, supôs.

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