Cara de pau

Estudante fica no “preju” após ter carro atingido e saqueado em Curitiba

Carro é saqueado após batida em Curitiba
Foto: reprodução / vídeo.

Um estudante de Medicina da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), procura os responsáveis por danificarem o veículo dele, que saquearam e fugiram na maior “cara de pau”. O prejuízo calculado é de R$ 4 mil.

Bernardo Fortes, natural de Porto Alegre (RS), mora próximo da PUC. No começo de novembro, viajou para o Rio Grande do Sul e como de costume deixou o veículo Onix preto estacionado na Rua Iapó. No dia 02, próximo das 22 horas, um carro modelo Palio de cor branca bateu no lado direito da parte traseira . Com a batida, o Onix avançou para a frente e ficou na calçada. (veja o vídeo abaixo)

Com a pancada, os ocupantes do Palio desceram e observaram o resultado da colisão. Notaram o estrago e perceberam que o carro em que estavam não dava partida. Eles empurram o veículo pela rua, na tentativa de resolver o problema.

“Eram três mulheres e um homem que estão no carro e seguem até a Antônio Grocoske. Lá pedem um guincho e fogem. Tentei localizar em vários lugares imagens para identificar a placa e não consegui. Já falei com guinchos 24 horas e nada”, lamentou o estudante que ainda teve o veículo invadido por outras pessoas que furtaram o estepe, chave de roda e quebraram o vidro.

O carro do Bernardo está em uma oficina e o custo previsto para o conserto é de R$ 4 mil. O estudante realizou boletim de ocorrência, mas até o momento não tem informações por parte das autoridades quanto a investigação.

O que fazer?

Em casos como esse, em que o responsável não aparece ou deixa recado, a vítima fica com o prejuízo na mão. Segundo o delegado Edgar Santana, da Delegacia de Delitos de Trânsito (Dedetran), uma investigação pode levar ao infrator a um ano de prisão por fugir do local da batida. “Isso é crime no código de trânsito, é preciso fazer o boletim de ocorrência para ocorrer a apuração. Se não descobrir o responsável, infelizmente, a vítima vai precisar pagar a despesa do conserto. Não tem como o Estado arcar com o sinistro”, comentou o delegado.

Então, primeira coisa é fazer o boletim de ocorrência, torcer que a Polícia Civil localize o culpado, e ainda que ele pague o que foi quebrado no acidente. A indenização caso não ocorra, ela pode ser requerida na Justiça.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna