Mudanças repentinas no tempo podem colocar pessoas em risco, especialmente no verão. Uma cabeça d’água se formou no último sábado (23) no Salto dos Macacos, em Morretes, no litoral do Paraná, e o Corpo de Bombeiros precisou ser mobilizado para retirar pessoas que ficaram ilhadas.
Segundo os Bombeiros, 34 pessoas estavam na região quando o fenômeno se formou. Grande parte conseguiu sair por conta, mas o Instituto Água e Terra (IAT) relatou que cinco pessoas não tinham voltado. A partir disso, uma equipe dos Bombeiros foi chamada para realizar busca e um helicóptero do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) chegou a ser acionado, mas não precisou socorrer ninguém, pois a água baixou e os turistas conseguiram deixar o local.
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O Salto dos Macacos é um clássico atrativo do litoral paranaense e possui trilhas que levam até piscinas naturais de águas cristalinas vindas do alto da Serra do Mar, com uma vista incrível para do Pico do Marumbi. O acesso à cachoeira que está situada aos pés da Serra da Farinha Seca, com 40 metros, é considerada perigoso. Uma ladeira de granito fica escorregadia com as águas, existindo uma corda para chegar um pouco mais perto do volume da cachoeira.
O que é uma cabeça d’água?
A cabeça d’água é um fenômeno meteorológico causado pelo aumento rápido e repentino do nível de água em rios. Ela ocorre quando uma grande quantidade de chuva cai em partes superiores de uma cachoeira ou ao longo de um curso d’água. Com isso, os banhistas são surpreendidos pela força da água, que sobe rapidamente. As cabeças d’água ocorrem principalmente no verão, quando as chuvas são mais fortes.
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Para evitar uma cabeça d’água, a Defesa Civil indica que a população evite rios e cachoeiras sem salva-vidas. Além disso, o banhista jamais deve frequentá-las sozinho durante o período de chuvas. Outra orientação é verificar a previsão do tempo para o dia de visita.
Veja um exemplo de cabeça d’água (esse vídeo é ilustrativo, não é da cabeça d’água de Morretes)