Presos da operação Lava Jato detidos na sede da Polícia Federal (PF), no Santa Cândida, tiveram um Carnaval inusitado na tarde deste domingo (26). Isto porque um bloco chamado “Não Prende Que Eu Gamo” reuniu algumas pessoas no local, que dançaram e fizeram a festa ao som de marchinhas temáticas, que satirizavam os escândalos de corrupção.
Quem trouxe o bloco para a rua, junto com um carro de som, foi a professora aposentada Narli Resende, 59 anos. Segundo ela, o objetivo era homenagear a PF e a imprensa, além de incomodar os presos “famosos”. “É uma homenagem especial aos corruptos do Brasil. Como diz uma marchinha, ‘se gritar pega ladrão, não fica um’. Essa é a música deles, de alguns políticos e empresários. Poderíamos ter feito nosso Carnaval em frente à Justiça Federal, mas viemos aqui, para que eles escutassem nossa mensagem”, revela ela, indignada.