A morte de um bebê em uma ambulância da prefeitura de Itaperuçu, na Região Metropolitana de Curitiba, está sendo investigada pelo município. A situação foi registrada na madrugada de segunda-feira (18), enquanto a mãe do bebê era transferida para um hospital da capital. A criança morreu logo após o parto, feito pelo pai, Pedro Batista, que estava desacompanhado de qualquer profissional da saúde no veículo. De acordo com a família, houve negligência no atendimento no Hospital de Itaperuçu, para onde ela foi levada inicialmente.
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“No domingo à noite, por volta das 23h40, minha esposa começou a sentir dores. Levei ela para o hospital ali por 1h10, fizemos a ficha e ficamos aguardando. Quando chamaram ela, eles olharam para ela e não fizeram nada: viram que ela estava sangrando e não escutaram o coração do bebê, não mediram a pressão, nada. Chamaram uma ambulância e mandaram para Curitiba”, relata Batista.
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No caminho para a capital paranaense, a mãe do bebê entrou em trabalho de parto e Batista, que estava acompanhado apenas do motorista do veículo, viu-se obrigado a fazer o parto. Ele conta ainda que o motorista tentou acionar serviços de emergência, mas não foi atendido.
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Após o parto, os dois seguiram até a maternidade Mater Dei, em Curitiba, onde seriam feitos os atendimentos de mãe e bebê. Porém, de acordo com o pai da criança, ela já parecia morta logo após nascer. Ele informou ainda que um laudo indicando o motivo de morte deve sair em 30 dias.
O Hospital de Itaperuçu ainda não deu qualquer declaração formal sobre a situação. Porém, de acordo com funcionários, o atendimento inicial da mãe foi realizado por uma médica. Já a prefeitura de Itaperuçu, que tem um convênio com o estabelecimento, publicou uma nota em suas redes sociais dizendo que iniciou as investigações sobre o caso assim que tomou conhecimento da ocorrência e que elas devem tratar desde o pré-natal até o que aconteceu na ambulância.
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“Deve ser investigado se o atendimento foi feito em caráter de emergência, se foi acionado o SAMU e se foi porque não veio, porque foi acionada a ambulância branca do município que apenas presta suporte ao SAMU em caso de emergência e porque não foi ninguém do hospital acompanhando a mãe”, diz a nota. Caso a negligência seja confirmada, o município promete tomar providências.
Ainda assim, a prefeitura alegou que a responsabilidade sobre os atendimentos emergenciais após às 17 horas e durante os fins de semana é do hospital.
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