Um bebê de três meses morreu em Curitiba vítima de coqueluche. A morte da criança ocorreu no dia 18 de agosto, mas foi somente confirmada nesta segunda-feira (26) pela prefeitura após exames de laboratório.

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Segundo a administração municipal, a vítima nasceu prematura com 27 semanas de gestação e tinha comorbidades. Essa foi a segunda morte pela doença em 2024, um bebê de seis meses faleceu em julho em Londrina, na região norte.

A última morte havia sido registrada em 2019, em Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais. Nesta semana Curitiba registrou 18 mil casos de gripe, covid e Coqueluche

Coqueluche tem 223 casos confirmados no PR

O Paraná confirmou 223 casos de coqueluche neste ano, segundo a Secretaria Estadual da Saúde (Sesa). Somente em Curitiba e Região Metropolitana foram 131 ocorrências.

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A maioria das ocorrências, 82 no total, está concentrada em crianças na faixa etária entre 0 a 11 anos, mas também há grande incidência da doença em crianças e jovens entre 12 a 18 anos, com 56 casos. Em 2023, em todo o Paraná, foram registrados apenas 17 casos de coqueluche.

Vacina é solução para coqueluche

A coqueluche apresenta sintomas semelhantes aos de um resfriado, como coriza, febre leve e tosse, podendo evoluir para uma tosse mais severa, intensa e persistente, além de apresentar vômito pós tosse e dificuldade para respirar. Ela é transmitida pelo contato direto do doente com uma pessoa não vacinada, por meio de gotículas de saliva eliminadas por tosse, espirro ou ao falar.

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A vacina contra a coqueluche está disponível nas unidades de saúde de Curitiba. O esquema vacinal é realizado em crianças menores de um ano, com aplicação de três doses da vacina pentavalente, que imuniza contra difteria, tétano, coqueluche, haemophilus influenzae do tipo b e hepatite B, administrada aos dois, quatro e seis meses de vida.

Além disso, a vacina dTpa está sendo ofertada em caráter excepcional a todos os trabalhadores de estabelecimentos públicos e privado que atuam em berçários e creches com atendimento de crianças até 4 anos de idade.

O reforço na imunização daqueles que trabalham com crianças pequenas é uma estratégia para proteger esta faixa etária, que é mais suscetível a doença.

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