Tá difícil

Bares e restaurantes do Paraná têm queda de 50% no faturamento por causa da ômicron

Bares e restaurantes sentiram os impactos da nova onda de contaminações pela covid-19. Foto: Nay Klym (Arquivo)

O ano mal começou e o setor de bares, restaurantes e casas noturnas do Paraná já sofre com uma queda no faturamento por causa do novo aumento de casos de covid-19 ocasionado pela variante ômicron. A informação é da Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas do Paraná (Abrabar).

De acordo com a entidade, em janeiro, em Curitiba, por causa do menor movimento de clientes e afastamento de funcionários com suspeita de coronavírus ou gripe H3N2, houve queda de 50% no faturamento dos estabelecimentos. No Interior do Paraná, a queda média foi de 30%.

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“É um dos piores inícios de ano do nosso setor”, lamenta Fábio Aguayo, presidente da Abrabar. Segundo ele, após dois anos de sobe e desce da pandemia, a queda de movimento e faturamento de 40 e 50% no Paraná mexe com o planejamento dos empresários.

“Passamos 24 meses sofrendo. Sem falar na crise econômica. Muita gente se programou para atender bem em janeiro e teve que lidar com os problemas de afastamento de funcionários e falta de clientes. Claro que tem a crise econômica, muitos clientes preferindo se resguardar nesse momento, então estamos tentando nos readaptar novamente”, disse Aguayo. 

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Por outro lado, o presidente comemora a decisão dos governantes de não adotar medidas mais restritivas de circulação de pessoas neste momento. Em Curitiba, a bandeira amarela atualmente em vigor restringe a capacidade de público a 70% em bares, restaurantes e casas noturnas. “Ainda bem, pois poderia ser pior. Durante a semana, as casas estão tentando manter uma circulação de 50% de clientes. Precisamos manter os protocolos de segurança rígidos para manter as portas abertas e superar mais essa crise”, explica Aguayo.

Alternativas

A Abrabar informou que, para conseguir manter as portas abertas com funcionários trabalhando, os empresários buscam alternativas para contratar mão de obra por taxa. A prática aumenta o custo da empresa. “Com isso, alguns locais optaram por fechar à noite ou durante a semana”, conclui o presidente da Abrabar.

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