O dono de uma metalúrgica, no Jardim Osasco, em Colombo, já perdeu a conta de quantas vezes teve seu estabelecimento assaltado, em 30 anos de funcionamento. Ontem, no entanto, após ser novamente vítima de bandidos, o final da história foi diferente. Enquanto o proprietário era feito refém, com outros dois funcionários, uma testemunha que estava em outra parte da empresa pediu socorro. Os policiais militares do 17.º Batalhão chegaram rapidamente e flagraram os marginais fugindo em um Celta verde.
A perseguição terminou cinco quilômetros adiante, no bairro São Gabriel. Um dos assaltantes pulou do carro em movimento para tentar se esconder em uma casa da Avenida São Gabriel. Os outros três saltaram na Rua Goiânia e sumiram. O Celta colidiu contra um poste e, de acordo com o sargento Caron, está em situação regular e em nome de uma pessoa que reside no Bigorrilho. “Não há registro de furto ou roubo”, informou. O bandido que entrou no terreno da residência trocou tiros com os policiais e foi atingido no braço direito, no peito e nas costas. Nenhum documento foi encontrado com o suspeito, que foi reconhecido pelo dono da metalúrgica. “Ele era o mais confiante e violento. Não usava touca e foi quem me bateu com o cano do revólver, além de ficar ameaçando matar a mim e meus funcionários”, relatou.
De acordo com o proprietário, a empresa foi invadida por volta das 14h20. “Eles devem ter imaginado que eu estava no banco, já que, em um dos assaltos que sofri, a quadrilha levou todo o pagamento dos funcionários, mais o dinheiro do décimo terceiro e dos impostos a pagar”, recordou. Ontem, os bandidos só levaram R$ 55 em dinheiro, alguns aparelhos de celular e dois relógios quebrados do dono da metalúrgica. Um dos relógios estava no pulso do assaltante.