Um balão desgovernado com os dizeres “Loucos do Ar” provocou um incêndio ao cair em um telhado de um prédio comercial localizado na Rua Desembargador Westphalen, no Centro de Curitiba, no começo da noite de domingo (05). Segundo o Corpo de Bombeiros, o fogo destruiu parte do telhado e não feriu nenhuma pessoa.
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O balão foi visto por várias pessoas ao sobrevoar o Centro de Curitiba. Ao cair no telhado, começou um princípio de incêndio que logo foi apagado por moradores da região com o uso de extintores. No entanto, as chamas seguiram e o Corpo de Bombeiros teve que ser acionado para terminar o trabalho.
As sobras do balão foram recolhidas e a Polícia Civil vai investigar o caso. Em julho, um balão de quase 15 metros, que levava uma imagem de Jesus Cristo crucificado, caiu em cima de uma casa no bairro Boqueirão, em Curitiba. Após a queda na residência, o fogo chegou a tomar conta de parte do artefato e deixou moradores assustados. Ninguém saiu ferido após a rápida chegada dos bombeiros e da polícia.
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Soltar balões é crime
Segundo o artigo 42 da Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/98), fabricar, vender, transportar ou soltar balões que possam provocar incêndios nas florestas e demais formas de vegetação, em áreas urbanas ou qualquer tipo de assentamento humano, pode levar a pessoa a ser condenada à pena de detenção, de um a três anos, ou multa, ou ambas, cumulativamente. Além da pena, vale ressaltar que os crimes ambientais são inafiançáveis.
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Os balões são perigosos, pois além do risco de incêndios, são instaladas cangalhas de fogos de artifício em sua base, que podem estourar perto das pessoas ou das casas. Quando o balão sobe, ele entra em correntes de ar e é levado para locais imprevisíveis, impossíveis de monitorar, podendo atingir residências, florestas, empresas ou veículos. Em casos de emergências o Corpo de Bombeiros do Paraná orienta que entrem em contato pelo telefone 193 e também informe a Policia Militar no telefone 190.
Em 2020, a Copel registrou cinco casos envolvendo balões em suas linhas de transmissão, todos na Região Metropolitana de Curitiba. Já nas redes de distribuição que levam a energia até os consumidores finais as ocorrências são muito mais comuns do que se imagina: foram 1.908 casos registrados com balões na área de concessão da Copel, no ano passado.