Fogo!

Azar e sorte: Kombi pega fogo bem na hora que passava equipe que conserta extintores

No lugar certo, na hora certa. O fogo em uma Kombi de recolher materiais recicláveis na manhã desta terça-feira (3), no Centro de Curitiba, só não teve contornos mais graves porque no exato momento a equipe de uma empresa de manutenção de extintores passava pelo local e apagou o incêndio.

O motor da Kombi pegou fogo no meio da manhã na Rua Brigadeiro Franco, um dos pontos mais movimentados no Centro, bem em frente ao Shopping Curitiba e à Praça Oswaldo Cruz. O combustível vazou e formou labaredas enormes no chão e no motor do veículo. “Eu estava bem de boa e aí senti o cheiro de fumaça. Desliguei a Kombi, desci e quando cheguei na parte de trás, vi as labaredas enormes”, explica o motorista Diego Lopes. A Kombi levava um galão de gasolina que abastecia o veículo, o que não é permitido.

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Assim que viram as chamas, os taxista no ponto da praça correram para acudir. Mas o fogo era muito alto e eles não conseguiam controlar. A sorte é que bem na hora passou o carro de uma empresa de manutenção de extintores. “A preocupação era de que o tanque de combustível explodisse. Se não tiver experiência nesses casos, pode ser muito perigoso”, afirmou o funcionário da empresa de extintores ao jornal Meio-Dia Paraná, da RPC.

Além dos funcionários da empresa de extintores, funcionários de uma empresa de concreto também ajudaram a apagar o incêndio. Eles usaram o jato de água do caminhão de concreto. Na sequência, quando o fogo já estava mais ameno, chegaram os bombeiros.

Prejuízo

Além do prejuízo do estrago da Kombi, a família que usava o veículo para recolher materiais recicláveis não sabe agora se vai conseguir juntar o dinheiro para pagar o aluguel da casa e do espaço onde fazem a reciclagem.

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“A Kombi é nosso ganha-pão. Não sei como vou fazer para trabalhar sem a Kombi”, lamentava Marilene Gonçalves, 47 anos, que estava com Diego no veículo no momento do incêndio.

Sobre os R$ 1.250 do aluguel do imóvel, Marilene diz que ainda não tinha juntado o valor a ser pago. “Não sei como vou fazer”, lamenta.

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