O estado de saúde é estável das três vítimas do desabamento de um prédio comercial sábado (4) em Colombo, região metropolitana de Curitiba. Elas estão internadas no Hospital Universitário Evangélico Mackenzie desde que foram retiradas dos escombros pelo Corpo de Bombeiros durante a madrugada. No imóvel, funcionava um mercado, uma academia de ginástica além de haver dois apartamentos.
Segundo boletim do hospital na manhã deste domingo (5), uma mulher de 50 anos fraturou a clavícula e teve luxação na cabeça. As outras duas vítimas internadas são as netas dela. Uma menina de 6 anos, que não sofreu ferimentos, e uma menina de 10 anos, que fraturou a perna.
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Ainda na tarde de sábado (4), segundo o Evangélico, havia a possibilidade de a menina de 10 anos passar por cirurgia. Porém, até a manhã deste domingo, a cirurgia estava descartada pelo corpo médico. De acordo o hospital, as três seguem internadas em observação.
Outras duas vítimas do desabamento foram um homem de 29 anos e uma mulher de 25. Após o resgate dos Bombeiros na madrugada de sábado, eles foram encaminhados para o Hospital do Trabalhador com ferimentos leves a moderados.
Neste domingo, a Defesa Civil interditou duas casas vizinhas ao imóvel onde houve o desabamento por falta de segurança. Além disso, a delegacia de Polícia Civil de Colombo abriu inquérito para investigar a queda do imóvel.
Quase uma tragédia
O prédio comercial caiu em Colombo por volta das 3h30 do sábado, na Avenida Santos Dumont, no bairro São Gabriel. O Corpo de Bombeiros foi acionado por vizinhos e precisou retirar as vítimas que estavam debaixo dos escombros. O trabalho de resgate durou cerca de uma hora e meia. Além da área comercial, a construção contava com dois apartamentos. As vítimas do apartamento que desabou são da mesma família.
No prédio onde funcionava um centro comercial funcionava com um supermercado que estava desativado para reformas, dois apartamentos e uma academia. Um estacionamento que estava em obras há 15 dias levanta suspeitas de que pode ter sido a causa do desabamento da estrutura. Por meio de nota enviada pelo advogado do dono do local, ao jornal Meio Dia Paraná, a afirmação é de que a obra no estacionamento estava regular, com alvará e permissão para escavação. A obra seria para construir um estacionamento coberto para o mercado.
Na área que não desabou fica outro apartamento em que estava uma outra família, mas ninguém se feriu. A perícia que deve apurar o motivo do desabamento do prédio será feita pela Polícia Científica. O prazo para a conclusão dos trabalhos é de 60 dias.
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