O avião monomotor que foi encontrado caído na segunda-feira (18) na Região Metropolitana de Curitiba (RMC) não deveria estar voando. É o que afirma a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) que revela que o certificado de verificação de aeronavegabilidade (CVA) da aeronave estava vencido desde o mês de agosto de 2023.
A queda do avião resultou na morte de duas pessoas: o piloto Carlos Roberto Frascesconi, 69 anos, morador União da Vitoria, e Cristiano Cloda, 48 anos, residente em Mallet.
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O transporte desapareceu na noite de domingo (17). Ele faria a rota entre Siqueira Campos, na região norte do Paraná, e Cerro Azul, na região metropolitana, distante cerca de 88 quilômetros de Curitiba.
Em nota, a ANAC também garante que não há nos registros recentes movimentações para a revalidação ou autorizações especiais de voo para o avião monomotor. “Dessa forma, a aeronave não tinha permissão para realizar operações”, diz.
A ANAC explica que o certificado de aeronavegabilidade (CA) é um documento obrigatório que comprova que a aeronave estava em condições de operar com segurança e cumpria os regulamentos da aviação civil brasileira na data em que foi expedido.
Avião cai no Paraná e FAB investiga
Moradores da região relataram para o Corpo de Bombeiros que viram uma aeronave voando baixo e, na sequência, escutaram um barulho forte. Com isso, as pessoas iniciaram a buscar pelo avião que foi encontrando em uma ribanceira. A aeronave não explodiu com o impacto. Os corpos foram levados ao Aeroporto do Bacacheri e encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML), de Curitiba.
A Força Aérea Brasileira (FAB) comunicou que o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) irá conduzir a investigação para identificar possíveis causas do acidente, além de encontrar maneiras de prevenção para que novos acidentes com características semelhantes não ocorram.