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A partir das 14h30 desta terça-feira (21), acontece no Tribunal Regional de Trabalho do Paraná (TRT-PR) uma nova audiência de dissídio coletivo envolvendo as empresas de transporte coletivo de Curitiba e região metropolitana, motoristas e cobradores do sistema. Entre outros pontos, a negociação busca estabelecer um índice de reajuste salarial para os trabalhadores e encerrar a paralisação iniciada no último dia 15.
Na audiência ocorrida na última sexta-feira (17), o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc) e o Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp) não chegaram a um consenso.
Frota mínima
Com a manutenção da greve, permanecem as liminares determinando que a circulação da frota de ônibus deve obedecer ao percentual mínimo de 50% nos horários de pico (5h às 9h e 17h às 20h). Já nos demais horários, 40% dos veículos devem permanecer em circulação. No caso de descumprimento, incidirá multa coercitiva de R$ 100 mil por hora. As decisões foram proferidas pela vice-presidente do TRT-PR, desembargadora Marlene T. Fuverki Suguimatsu.
Negociação salarial
O principal ponto de negociação é quanto ao aumento dos salários. Enquanto o Sindimoc pede 15% de aumento, o Setransp oferece 5,43% de reajuste, o que corresponde à inflação calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Ambas as propostas contemplam valores retroativos a 1º de fevereiro deste ano. Além dos salários, benefícios como vale-alimentação estão na pauta de negociação.
No final de semana, o Sindimoc fez uma contraproposta ao Setransp: 10% de reajuste salarial, vale-refeição de R$ 700 e abono de R$ 450. O Setransp já adiantou que o índice pleiteado pelo sindicato dos trabalhadores está “fora da realidade do país”.