Justiça

Assassino de pastor do Cajuru é condenado à prisão

O assassinato do pastor Davi Monteiro, 31 anos, que revoltou moradores do Cajuru, em agosto de 2010, teve seu primeiro desfecho, no Tribunal do Júri. A vítima foi amarrada, torturada e morta com um tiro na cabeça, dentro de casa, na frente da esposa grávida, que teria sido abusada sexualmente. Os criminosos, que se passaram por policiais, permaneceram mais de quatro horas na residência do casal e ainda atearam fogo no imóvel. Um dos envolvidos, Jorge Luís Coutinho, 27 anos, foi condenado a 7 anos e 6 meses, em regime fechado, por roubo mediante ameaça e violência física.

Ainda não há data marcada para o julgamento de Cleverson Padilha de Souza, 21, e o terceiro suspeito do crime, que teria efetuado o disparo fatal, está foragido. De acordo com a polícia, ele se identifica com os nomes Cristian Fábio da Silva Leite ou Sidney Dias Ferreira, e é conhecido pelo apelido de “Careca”.

Recurso

O advogado Roberto Rolim de Moura Júnior, que defende Jorge, entrou com recurso contra a sentença. “Ele só entrou na casa para ajudar a carregar os objetos para fora”, declarou Moura Júnior.

Cleverson recorreu para não ir a júri popular e não há previsão de julgamento. A Justiça procura por “Careca”, que está foragido desde a data do crime. Na época, a delegada Camila Cecconelo, que estava na Delegacia de Homicídios, declarou que ele pode ter sido morto e enterrado como indigente.

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