Os mesmos homens que mataram Dizolina Fernandes, 49 anos, podem também ter matado o cunhado dela, Danilo Esser, 61, numa ação quase que simultânea, ocorrida no início da noite de ontem, no Tatuquara.

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Os dois foram atacados em casa, por homens mascarados que conheciam seus hábitos e sabiam seus nomes. Os dois podem ter sido executados numa “queima de arquivo” ou por envolvimento com o tráfico de drogas. Pelo menos é com estas hipóteses que a polícia começa a investigar o duplo assassinato.

O primeiro local a ser invadido pelos assassinos foi a casa de Dizolina, na Rua Maria Eudóxio Cortiano, por volta das 18h30. Ela estava no quarto, trocando de roupa, quando foi surpreendida por dois homens vestidos de preto e encapuzados, que invadiram a residência e atiraram contra ela.

Como a casa funciona uma espécie de bar, os bandidos não tiveram dificuldades em entrar, pois as portas estavam abertas. A mulher ficou caída no chão do quarto, seminua.

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Minutos depois e com a mesma forma de agir, os encapuzados mataram Danilo. Entraram na casa dele, na Rua Nicola Pelanda, 40, por um beco existente na lateral.

Chamaram-no pelo nome e, quando a vítima apareceu no quintal, foi fuzilada. Uma parente de Danilo contou à Polícia Militar que viu um encapuzado no terreno e em seguida ouviu os tiros. Mas estava muito escuro e ele não conseguiu ver detalhes do suspeito. As casas das vítimas estão distantes cerca de 500 metros.

Ligação

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Segundo o delegado Fábio Lopes Pereira, da Delegacia de Homicídios, a polícia já tinha denúncias de que a casa de Dizolina funcionava como ponto de venda de drogas.

Por conta disso, uma das hipóteses investigadas é que o duplo crime esteja relacionado ao tráfico. Porém, o delegado não conseguiu confirmar com familiares de Danilo se ele também tinha algum envolvimento ilícito, assim como a cunhada. Mesmo assim, os dois crimes serão investigados juntos, por enquanto.

Fábio Alexandre
Danilo foi atraído para o quintal pelos assassinos.