Conversa entre amigos foi interrompida à bala no início da manhã de ontem num beco do bairro Tingui. Os pedreiros Iran Pedro Lima de Cordova, o “Polaquinho”, 28 anos, e Júlio César dos Santos, o “Julinho”, da mesma idade, estavam na Rua Brasílio Bacellar Filho, quando foram baleados por dois homens. Iran morreu local. Júlio foi socorrido pelo Siate, mas não resistiu aos ferimentos.

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O crime aconteceu por volta de 6h, em frente à casa de um colega das vítimas. De acordo com o investigador Magalhães, da Delegacia de Homicídios, os amigos conversavam quando um Fiat Uno branco se aproximou do trio e parou perto da calçada. Dois homens armados desceram do carro e foram em direção ao grupo.

Aviso

O colega de Iran e Júlio percebeu que os dois estavam armados, avisou os amigos e se escondeu por alguns minutos. Depois de ouvir vários disparos, retornou à rua e encontrou Iran morto e Júlio, agonizando. Os autores já haviam fugido. O Siate levou o sobrevivente ao Hospital Evangélico, onde ele chegou sem vida.

Conforme a perícia do Instituto de Criminalística, Iran levou dois tiros na cabeça e Júlio, três balaços, na cabeça, peito e braço. “No boné que Júlio usava, havia resíduos de pólvora, indicando que o tiro foi à queima-roupa”, contou Magalhães.

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No local, foram recolhidos dois estojos de pistola calibre 40. O investigador contou que familiares de Iran confirmaram que ele era usuário de droga. Conforme Magalhães, o rapaz já havia cumprido dois anos no sistema penitenciário por tráfico. A polícia ainda não tem pistas dos criminosos.