O assassinato do mecânico Vilmar Menegassi, 47 anos, na madrugada de ontem, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, revelou que, além de viciado em drogas, ele estava envolvido com roubo e receptação de veículos. Ele foi morto com três tiros, na cozinha da casa onde morava, na Rua Manoel Gonçalves Pires, no Jardim Perdizes. O crime aconteceu por volta de 1h, mas só foi descoberto por volta de 8h, quando a ex-mulher de “Lambari” chegou na casa e encontrou o corpo caído. No terreno, além de várias peças de veículos haviam um Santana e uma Brasília com alerta de furto, havia também a placa de um Prêmio, furtado no último dia 10, no Bairro Alto, em Curitiba.
Segundo o soldado Luiz Henrique, do 17.º Batalhão de Polícia Militar, vizinhos disseram que ouviram tiros no início da madrugada, mas como é comum na região, ninguém imaginou que eles teriam assassinado alguém. “Ouviram quatro tiros e mais nada. O assassino saiu pelo portão e o deixou aberto”, explicou. Os familiares contaram para a polícia que “Lambari” era viciado em crack e recentemente algumas pessoas já tinham ido tentar um acerto, mas a vítima havia conseguido fugir, pulando o muro. “A esposa contou que eles estavam separados há aproximadamente um mês e ele estava sozinho em casa. Ela disse que estranhou encontrar o portão aberto”, completou.
A perita Clélia Hanere, do Instituto de Criminalística disse que “Lambari” foi ferido com dois tiros na cabeça e um no peito.
“O estado de rigidez do corpo indica que ele foi morto no início da madrugada, com tiros de um revólver calibre 38. Além desses indícios referentes ao homicídio, fizemos anotações sobre os carros furtados, que estão no terreno”, completou. Investigadores da Delegacia de Pinhais estiveram no local e já iniciaram uma investigação sobre o caso.
