Um assaltante foi morto durante troca de tiros com a Polícia Militar, na tarde deste domingo (23), em Colombo, na região metropolitana de Curitiba. O confronto ocorreu na Rua Jaguariaíva, no bairro Guaraituba. O suspeito foi baleado na barriga e no peito e morreu no local. Nenhum policial ficou ferido.
De acordo com o tenente Adilson Martendal, do 17º Batalhão, o indivíduo e um comparsa roubaram um Ômega, em Campina Grande do Sul, por volta das 13h30. Uma hora depois, a polícia recebeu informação que o veículo estaria em uma casa, em Colombo. Ao checar a denúncia, os policiais foram recebidos a tiros pela dupla, que fugiu pulando os muros das casas.
Um dos assaltantes conseguiu escapar. O outro fez uma idosa de 88 anos refém em uma residência, na Rua Paranaguá. A casa foi cercada pelos policiais. O bandido resolveu então liberar a refém e tentou fugir pelos fundos da casa, mas não conseguiu devido ao muro alto. Cercado, ele atirou contra os policiais e foi atingido no revide. Segundo a PM, o rapaz provavelmente é conhecido na região, mas nenhuma testemunha o identificou.
Terror
O proprietário do Ômega, que foi sequestrado pelos marginais, contou que viveu momentos de horror nas mãos dos bandidos. Valdonei Burille relatou que havia estacionado o carro na frente de casa, no bairro Jardim Paulista, em Campina Grande do Sul, para buscar a mulher e a filha, quando foi abordado pelos assaltantes.
“Eles disseram que haviam matado um homem e que precisavam do carro para fugir”, contou. Os homens mandaram a vítima sentar no banco do passageiro e, enquanto um dirigia, o outro foi para o banco de trás, com a arma apontada para a cabeça de Valdonei. A mulher e a filha dele viram a ação dos bandidos porque estavam próximas ao portão de casa.
Valdonei contou que recebeu ameaças pelo caminho. “Foi um terror. Eles me ameaçaram. Estavam mais nervosos do que eu”, disse. Os dois resolveram libertá-lo próximo à trincheira do Atuba, já na entrada de Colombo, e o mandaram pular do carro.
Os bandidos quiseram ainda a carteira, o celular e os tênis da vítima. Tênis que o assaltante ainda usava quando foi morto pela polícia. “Foi terrível, mas custou caro para um dos bandidos”, afirmou.
