De volta!

Artesãos comemoram volta da Feira do Largo da Ordem após cinco meses

Um dos mais tradicionais passeios do curitibano está de volta após cinco meses. A feira de artesanato do Largo da Ordem pôde retornar neste domingo (23), mas, por causa da pandemia de coronavírus, estava diferente. A prefeitura permitiu que apenas 300 das 1.300 barracas voltassem e com distância de 2 m entre uma e outra para evitar aglomerações. A novidade é que agora a feirinha também vai a acontecer aos sábados.

Na volta, o movimento foi fraco. Muito por causa da ausência dos turistas, além do isolamento social que os curitibanos estão cumprindo para não se contagiar. Mesmo assim, o retorno foi um alento para os artesãos.

LEIA MAIS – Curitiba confirma mais 270 casos e se aproxima de 30 mil infectados por coronavírus

Depois de cinco meses, feira do Largo da Ordem retorna a atender ao público com novas regras sanitárias.

Posted by Tribuna do Paraná on Sunday, August 23, 2020

“Foi muito triste ficar cinco meses sem a feira, porque os boletos não querem saber se a gente não está lucrando, no final do mês tem que pagar”, afirma artesã Joseane de Oliveira França, que há 27 anos atua na Feira do Largo da Ordem.

Joseane diz que as vendas online no período em que a feira ficou impedida de acontecer não ajudaram muito nas vendas. Por isso, ela comemora o retorno. “O pessoal quer ver, sentir o produto. Ver ao vivo é diferente de virtualmente”, enfatiza ela, que sentiu falta dos turistas. “Os turistas estão em seus estados ainda por causa da pandemia. Mas estamos recomeçando devagar. Voltar é um presente, um presentaço do céu”, diz a feirante.

Opinião compartilhada por outra artesã, Rosângela Ferreira de Andrade. “Não foi nada fácil ficar cinco meses sem a feira. Mas agora voltamos seguindo todas as normas e vamos seguir em frente”, reforça.

Turistas

Os poucos turistas que apareceram na volta da feira do Largo da Ordem nesse domingo curtiram o passeio. Mas disseram que a organização poderia aumentar um pouco mais os cuidados para prevenir a covid-19.

VEJA TAMBÉM – Secretária de Saúde rebate críticas após mudança de bandeira em Curitiba

Kelly Bassanesi, turista de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, curtiu o passeio. “Eu tinha vindo domingo passado, mas não teve feira. Agora estou comprando umas lembrancinhas pra família e amigos”, afirma. “É minha primeira vez na feirar e está maravilhosa. Pena que por causa da pandemia não tem todas as barracas”, lamenta.

De sugestão, Kelly diz que a prefeitura poderia disponibilizar mais álcool gel no meio da feira, já que as pessoas acabam tocando nos produtos das barracas. No mais, a turista paulista diz que os visitantes também têm que ter responsabilidade com suas atitudes para evitar o risco do contágio. “As pessoas têm que tomar cuidado com as máscaras, não dá pra usar aquelas que ficam caindo do rosto”, diz.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna