Os alimentos continuam puxando a inflação nos preços na região metropolitana de Curitiba. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que eles aumentaram 2,07% em novembro. É o segundo mês seguido que a alta é superior a 2% e o quarto superior a 1%. No ano, os preços da comida aumentaram, em média, 11,23%, enquanto a inflação acumulada foi de 2,53%.
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Comer em casa ficou, em média, 14,32% mais caro. Mas, um dos pratos típicos do brasileiro – o arroz com feijão – teve uma forte alta. Em relação ao início do ano, o arroz está, em média, 73,69% mais caro na RMC e o feijão, 45,39%.
Outros alimentos que tiveram forte alta no ano na região metropolitana neste ano foram os tubérculos, as raízes e os legumes: os destaques foram a batata (+98,35%), o tomate (+73,55%) e a cebola (+40,75%).
Hortaliças e verduras também ficaram bem mais caras para o consumidor: em média, segundo o IBGE, o preço subiu 13,89% desde janeiro. E as frutas, aumentaram 26,72%. Duas das mais populares no gosto do consumidor, a banana e a maçã tiveram altas superiores a 30% no ano.
As carnes também tiveram pesadas altas: a de porco, motivada pelas crescentes exportações, teve um acréscimo de 36,55% no preço médio do quilo. Produtos industrializados a base de carne ficaram, em média 16,88% mais caros neste ano. E as aves e ovos, 16,33%.
Outro item que quase dobrou de preço no ano foi o óleo de soja. Uma série de fatores explica a alta, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (Cepea/USP): a aquecida demanda chinesa, a maior procura por parte da União Europeia (UE) e a menor produção nos Estados Unidos.