Complexo Médico Penal

Após mais de 20 horas, reféns são soltos em Pinhais

Depois de mais de 20 horas, o segundo agente penitenciário feito refém por presos no Complexo Médico Penal (CMP), Pinhais, foi libertado. O motim havia começado por volta das 15h de quinta-feira (26), quando dois agentes foram dominados durante uma escolta interna. Um deles foi solto na madrugada e o outro, somente às 11h da manhã de sexta-feira (27). Segundo a Secretaria de Justiça, ambos receberam apoio psicológico e também devem passar por exames médicos para avaliar as condições de saúde.

Os criminosos estavam detidos na Penitenciária Estadual de Piraquara (PEP 1) e simularam doença, na quarta-feira, para ir ao CMP. Segundo policiais militares eles fazem parte da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) e reivindicavam transferência para unidades prisionais do interior do estado. Eles abriram as celas de outros 130 presos, que tomaram conta da galeria.

A negociação foi tensa. Por volta das 21h, o advogado Marcelo Cesseti, chegou ao complexo, a pedido dos presos. Na manhã de ontem, depois de os amotinados receberem garantia de transferência, a confusão acabou. Os presos libertados no motim voltaram às celas.

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