A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) está em Curitiba nesta segunda-feira (23) para prestar apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), preso na Superintendência da Polícia Federal desde o dia 7 de abril. Segundo a organização da vigília montada nas proximidades da PF, Dilma era esperada na PF às 13h para participar de um dos atos do movimento. No entanto, a petista chegou à região somente por volta das 15h30 e foi direto à sede da PF para tentar fazer uma visita a Lula.

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Algumas horas antes, Dilma pediu à juíza Carolina Lebbos, responsável pela execução penal de Lula, que autorizasse uma visita ao petista na PF. No pedido, Dilma reforçava que tem relação de amizade com o ex-presidente Lula e, por isso, deveria ser autorizada a visitá-lo. No entanto, o pedido foi indeferido pela juíza.

No despacho, a magistrada afirmou que em nenhum momento chegou informação de violação a direitos de pessoas custodiadas na Superintendência da PF em Curitiba. “Especificamente em relação ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, reservou-se, inclusive, espécie de Sala de Estado Maior, separada dos demais presos, sem qualquer risco para a integridade moral ou física.”

Outros compromissos

Além da visita ao ex-presidente Lula, Dilma também participa de um compromisso na APP Sindicato nessa segunda-feira (23). A petista confirmou presença no lançamento do projeto Elas Por Elas, às 18h, na sede do sindicato.

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A vigília dos apoiadores do ex-presidente Lula completou 15 dias neste domingo (22). Desde que o ex-presidente foi preso, no dia 7 de abril, diversos políticos já marcaram presença no local. Lula foi preso para começar a cumprir a pena de 12 anos e um mês pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Ele foi condenado no processo do tríplex no Guarujá. O MPF sustenta que ele recebeu o imóvel como propina da OAS por contratos da empreiteira com a Petrobras.

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